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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mestre Sylla...

Achei que estava, realmente, na altura de deliberar sobre um tema, onde, lamentavelmente, sou um assumido leigo. Um tema, que certamente já terá provocado uma série de inquietações a um enorme grupo de pessoas, devido à sua complexidade. Ou então, nem por isso. É bem possível, que seja apenas eu a sofrer de uma inquietação aguda, que me leva a deliberar sobre este tema. Atenção, convêm avisar, que tenho plena consciência que se trata de um tema, onde a pessoa visada poderá - se assim o desejar -, provocar-me uma grave indisposição, que me obrigará a ficar colado à retrete (Diz-se: "Retrete", ou "Sanita"? Hum...) da minha habitação. Por esse mesmo motivo, quero desde já, apelar à capacidade humorística da pessoa em questão. Isto é apenas uma deliberação parva, caro amigo. Não se apoquente com isto... Tá bom? Pronto... Deixe-me lá ir à minha vidinha e tal...

Quem nunca se deparou - ao abrir o jornal, na secção de anúncios -, com um qualquer Mestre Vidente, Médium ou Astrólogo a vender os seus serviços? Pois trata-se, de facto, o tema, com que decidi perder algum tempo da minha vida, a deliberar sobre ele. E, neste caso, sobre um Mestre em particular: o Mestre Sylla. Diz o Mestre Sylla no seu anúncio, que ele pode ajudar qualquer pessoa a recuperar a felicidade e confiança perdida. Particularmente: No Amor, Dificuldades em Engravidar (Espero que, neste caso, ele apenas se refira a mulheres...), Impotência Sexual, Amarrações, Exames e lê a sorte, facultando ao seu cliente, tudo o que ele queira saber sobre o seu passado, presente e até futuro. Ora, fazendo mais uma vez referência à minha leiguice, já por mim facultada anteriormente, achei que devia (Ou talvez não o devesse, mas agora já está...) dizer o que entendo, do anúncio de Mestre Sylla e, da forma, como ele pode realmente ajudar em cada um dos temas referidos no dito anúncio.    

AMOR:

No amor, eu acho que Mestre Sylla, é um romântico nato. E, nas suas consultas, ensina um punhado de formas românticas, de como deve ser, intensamente - praticado o amor. Qualquer pessoa que usufrua dos conhecimentos do "Amor" de Mestre Sylla, conseguirá ser muito feliz, ao lado da sua cara-metade.

DIFICULDADES EM ENGRAVIDAR:

Aqui, Mestre Sylla, além de emprestar o seu vasto conhecimento em posições sexuais, retirados do livro - Kama Sutra, ainda pratica o amor com a sua cliente. Ajudando assim, a que no final, a sua cliente saia completamente satisfeita e, lá está - completamente grávida.

IMPOTÊNCIA SEXUAL:

Claramente, Mestre Sylla, possui um vasto conhecimento a nível de chás e, outro tipo de "mezinhas", em que consegue resolver a Impotência Sexual dos seus clientes. E, claro, prontifica-se a substituir o seu cliente, na parte em que a Impotência o apoquenta. Ou seja, durante o acto sexual, entre o seu cliente e a sua esposa. Mestre Sylla, é de facto, uma pessoa bastante prestável. Sempre pronto a "sacrificar-se" pelos seus clientes. Este homem deve sofrer horrores...


AMARRAÇÕES:

Aqui sim! Finalmente percebo umas das qualidades de Mestre Syllan. Quem não precisa de uma boa "desamarração"? Quem não deseja, impacientemente, que surja alguém para nos desamarrar, quando se é raptado e se está sentado numa cadeira, amarrado da cabeça aos pés, sem conseguir fugir? E, claro, Mestre Syllan, certamente, prontifica-se a desamarrar alguém que esteja amarrado a uma cama, depois de uma aventura sexual. Esta é a minha interpretação...

EXAMES:

Seja exames de escola, ou então, exames de saúde, Mestre Syllan, prontifica-se a revelar os resultados, no caso dos exames de escola, como é capaz de fazer todo o tipo de exames de saúde. Inclusive, o exame rectal, normalmente aconselhado a homens a partir da faixa etária dos 40 anos... E, provavelmente, ele cobrará menos pelo exame rectal, do que muitas clínicas deste país...

LER A SORTE:

Mestre Syllan, tem uma história com Maya. Ele sabe um segredo de Maya, que lhe confere um certo poder sobre a famosa astróloga. E, assim, ele consegue sempre usar uma enorme dose de chantagem para com ela, colocando-a a adivinhar a sorte nas cartas. Assim, Mestre Syllan, consegue sempre ler a sorte dos seus clientes. Esperto, o malandro. Só gostava de saber, qual é o segredo que ele sabe sobre Maya...


E pronto... É isto... Boa sorte com as suas consultas, caro Mestre Syllan...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O desequilibro do cérebro...


Bom, primeiro que tudo - e antes de começar -, quero informar que o título de texto, não quer dizer que irei abordar algum tipo de desequilibro mental. Doenças cerebrais que, de facto, podem ser bastante complexas e complicadas de entender e obter uma cura infindável. Vou apenas abordar algo que me aconteceu - e que continua, estupidamente a acontecer -, há alguns dias atrás. Algo que relevou, o quão estúpido pode ser o pensamento repentino do cérebro. Bom, honestamente, eu sei que, se consultasse um psicólogo, certamente teria uma confirmação da forma como o cérebro processa este tipo de lógica de pensamento, mas, pronto... Vamos lá ao que interessa!

Há dias, algo estúpido me aconteceu. Algo que, infelizmente, costuma acontecer várias vezes. O que me leva a pensar que, de facto, o meu cérebro não consegue distinguir a que deve dar mais importância, estabelecendo como prioridade aquilo que não deveria estabelecer como prioridade. Sim, eu sei que este texto está a revelar-se bastante confuso! Mas eu passo imediatamente a explicar. Antes que o leitor ache este texto demasiado enfadonho, levando-o a desistir de o ler.

Há uns dias atrás, estava eu a entrar na casa de um amigo, com demasiados sacos nas mãos (Digo: "demasiados", porque foi essa razão que me levou a tomar a seguinte atitude absurda...), quando passa por mim, de carro, outro amigo que me apita, como sinal de cumprimento. A minha reacção foi, imediatamente, retribuir o cumprimento levantando a mão para acenar. Mas quando o fiz, um dos sacos, decide - por sua conta e medida - que tinha chegado a hora de escorregar da minha mão. Mas na mesma mão, tinha o meu telemóvel. Foi nesse instante que, o meu cérebro teve de tomar uma difícil decisão! E, talvez, a mais difícil até agora! A decisão: "E agora? Devo deixar ir o saco, ou devo largar o telemóvel para agarrar o saco?" Ora, de referir, que o malandro do saco, tinha apenas uma almofada dentro, logo, tinha mais lógica, segurar o telemóvel e abandonar o saco à sua sorte, indo parar ao chão. Mas não! A reacção imediata do meu cérebro, foi: "Hum... Acho que o saco com a almofada, é deveras mais importante. Sendo assim, vou deixar, antes, o telemóvel entregue à sua sorte!" E ZÁS! Telemóvel aos trambolhões na calçada.

Este tipo de situação, para mim, é que demonstra o quão inteligente é o nosso cérebro. Não são os testes psicotécnicos - aborrecidos e cheios de figuras geométricas - que têm de encaixar em outras figuras geométricas que determinam o nível de inteligência do nosso cérebro. Por mais testes de QI que uma pessoa possa fazer, nunca vai entender o porquê, do raça do cérebro optar por este tipo de reacção, em situações destas.  

E, é assim, que chego a uma triste conclusão: O Raiosmaparta do meu cérebro, não é tão inteligente como eu pensava que era! Aliás, honestamente, eu sempre tive consciência que ele não era nenhum Einstein. Mas existe sempre uma pequena esperança, que tenhamos um cérebro, a modos que, virado assim... para o esperto, vá! Mas, não! Nada disso... Um cérebro que, num momento de reacção espontânea, ordena à minha mão, que deveria segurar o saco que continha uma almofada e, oferecer à calçada da rua, o  telemóvel, não pode ser um cérebro inteligente. Mas sim: Um cérebro parvo, estúpido e sem consciência do que custa um IPhone! Raios o parta! Hás-de ter muitos amigos, seu cérebro BURRO!

sábado, 24 de novembro de 2012

O jogo das "matrículas"...


Quem é que, em criança, nunca brincou ao jogo das matrículas? Não. Não me estou a referir aos tempos de escola, em que, no principio do ano lectivo, tínhamos de nos deslocar até àquele antro de terror, que é normalmente apelidado de "Escola", juntamente com o nosso Encarregado de Educação, para, lá está - matricularmo-nos no próximo ano lectivo. Estou mesmo a referir-me ao jogo de matrículas que era jogado na rua com os nossos amigos. O jogo consista em contar o número de carros que iam passando, com as mesmas letras na matrícula. Confesso, o jogo era demasiado aborrecido, até que surgiu o jogo, de associar as iniciais das matrículas a conjunto de palavras. Aí, a história mudava de figura, e o jogo tornava-se muito mais engraçado. De acordo com a mente criativa de cada um, ia surgindo algumas "expressões" engraçadas. Por vezes, até algo cruéis...

Hoje em dia, quando vou a conduzir, talvez devido a muita jogatana de matrículas praticada em criança, tenho o vicio de ir jogando ao jogo de matrículas, mas desta vez sozinho. É mais forte do que eu, e torna-se impossível de resistir, porque, confessemos, existe com cada matrícula com as iniciais mais provocadoras, que se torna impossível não jogar ao raça do jogo.

Este jogo é, de facto, muito infantil. Mas por exemplo, se tivermos de fazer uma viagem grande de carro, em que por vezes, o que vai passando na rádio, tem a capacidade quase provocativa de nos aborrecer ainda mais do que a própria viagem em si, este jogo de matrículas torna-se num bom companheiro de viagem. Só que, claro, pode originar em várias figuras de parvo. Ir no carro, sozinho, a rir-me à toa sem qualquer razão aparente é, de facto, uma figura de parvo garantida. De qualquer forma, continuo a reforçar a ideia parva, ou não, de este jogo das matrículas, ser uma bela de uma companhia para uma viagem de carro. Além de que, vai mantendo os nossos sentidos bem apurados, para que continuemos bem acordados. Nem que seja, pela forte dor que se pode ir formando na zona maxilar, de tanto rir...

Achei por bem, elaborar uma pequena lista, com algumas matrículas, e o que as iniciais me fazem lembrar. Não são muitas, até para não provocar dores fortes na zona do maxilar, a quem ler este texto. Continuo a afirmar que isto é um jogo um tanto ou quanto, recheado de uma enorme dose de infantilidade, mas enfim, há sempre uma criança dentro de nós... Aqui vai a lista:

11-ZE-12 - Ao ver uma matrícula assim, apenas me pode sair a expressão: "Oh Zé", és mesmo "Zé"..."

14-ET-87 - Bom, qualquer pessoa, ao ver esta matrícula, lembra-se logo da frase: "A conduzir assim, só podias mesmo ser um Extraterrestre!"

34-CU-65 - Eu nunca compraria um carro com esta matrícula. A expressão seria: "Ó meu GRANDE CARA DE CÚ!"

65-XE-98 - Certamente, a pessoa que tem um carro com esta matrícula, é uma pessoa de raça negra que ouve música em "crioulo", e passa a vida a aplicar a expressão: "XÉ, COMÉ?"

09-AH-45 - Um condutor que se deixa surpreender com tudo: "Ahhhh... que giro!"

90-XO-12 - A matrícula perfeita para um condutor que passa a vida a "Enxotar", da estrada, os outros condutores: "XÓ! Sai-me da frente, pá!"

78-CR-62 - Aqui todos pensam que se trata de Cristiano Ronaldo, mas eu não. A mim, surge-me: "Carro Roubado!" (Sim, ficaria melhor aplicar a esta matrícula: "Cristiano Ronaldo", mas eu sou assim, não há nada a fazer...).

Existe toda uma panóplia de matrículas que eu podia incluir nesta lista, mas como anteriormente expliquei neste texto, não quero deixar as pessoas com dores no maxilar. Não de rir, mas sim, da seguinte expressão aplicada a altos berros: "PORRA, MAS QUE RAIO DE  ESTUPIDEZ É ESTA? ISTO HÁ COM UM..."  E pronto, é isto.

sábado, 17 de novembro de 2012

A sala de espera de uma clinica dentária…

Quantas vezes, durante a nossa vida, nos interrogamos sobre mais uma ida ao Dentista. Ir ao Dentista, é o mesmo que dizer: «Ena! Está na altura de ir para aquela sala de tortura!» E não é que se trata mesmo disso? De uma sala de tortura! Tudo piora, quando nos vem à ideia o raio da broca a trabalhar, dentro da nossa boca. Aquele barulho… do raio da broca… a furar… É coisa para nos levar a inventar mil e uma desculpas para impedir a deslocação a uma clinica dentária. Mas chega uma altura em que se torna impossível adiar mais o que é óbvio: ter de ir tratar da dentição. E lá vamos, contrariados, receosos, e nada ansiosos por ouvir aquela broca… raios parta aquela broca… 

A típica sala de um dentista, com a famosa cadeira de dentista, um manancial de brocas e ferramentas de terror, faz lembrar um filme de terror! Sim, acredito que uma enorme quantidade de realizadores de filmes de terror, tiveram a sua inspiração, certamente reforçada em idas a dentistas. Imagino, um realizador de filmes de terror, sentado na cadeira do dentista, com a boca aberta e com um bloco de notas na mão a apontar tudo o que lhe vai surgindo, ao mesmo tempo que o raça da broca lhe vai desbastando um dente: «Ora, sim. O homem chega a casa, depois de um cansativo dia de trabalho, senta-se no sofá e ouve um barulho vindo da janela. De repente, surge-lhe um homem com uma bata branca, máscara na boca e com uma broca de dentista, tentando vazar-lhe uma vista. Sim, é coisa para resultar num bom filme de terror…» 

Para além de termos de sofrer pelo menos uma boa de uma meia-hora sentados naquela cadeira desconfortável, de boca aberta, enquanto o Dentista se diverte com a sua broca no interior da nossa boca, existe mais uns momentos de pré-sofrimento. Um desses momentos é: quando estamos na sala de espera - lá está, à espera que chegue a nossa vez -, e estamos ali, a ouvir o barulho da broca a trabalhar, vindo da sala de dentista, sabendo que, mais minuto, menos minuto, teremos de expor a nossa boca àquela broca horrífica! Por mais que queiramos nos abster daquele barulho, torna-se praticamente impossível. Por vezes, pensamos: «Ora, deixa-me lá ler aqui uma bela de uma revista, para ver se me distraio...» Mas acaba por acontecer exactamente o contrário! Porque, nas clinicas dentárias, essencialmente, as revistas que lá estão para ler, são quase todas sobre o quê? Isso mesmo! Sobre dentistas, ou dentes, ou mesmo clinicas dentárias… Para não falar no facto, de vermos os pacientes, a sair da sala de dentista completamente assustados e com uma enorme dificuldade em falar…  

Ou seja, para além de aquela malfadada sala de dentista, ser de facto, uma sala de puro horror e massacre, a sala de espera não lhe fica nada atrás! Imagino que ao fim do dia, os médicos e todos os funcionários das clinicas, se reunam, comendo e bebendo e rindo das imagens dos pacientes nas salas de espera. «Olha a cara daquele! Ah Ah! Até treme! É o rir isto! As pessoas são cá uma cambada de maricas…» E nós sem saber disto! Por isso, a melhor atitude a tomar, numa sala de espera por parte de um paciente, será: NUNCA demonstrar fragilidade psicológica. Depois de sair da clinica, aí sim, pode desatar a chorar…      

Tomai atenção a isto, caro leitor… 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Bater de porta...

Posso considerar-me uma pessoa, que está sempre pronta a ajudar um amigo, quando este precisa. E de facto, isso já aconteceu várias vezes. Talvez, devido à condição de "crise" que este país atravessa. Mas, existem certas situações que me levam a repensar, essa minha forma de ser. E, trata-se de facto, de uma dessas situações, que quero abordar neste texto. E vamos então ao que realmente interessa.

Eu tenho um automóvel. E o leitor pensa: "Uau. Ele tem um carro! Que maravilha! E agora, o que raio quer ele? Uma salva de palmas?" Calma, senhor leitor. Por favor, deixai-me continuar o meu raciocínio, sim? Obrigado. Continuando... Um automóvel que me custou imenso a pagar. Por isso, acho que tenho o  dever pessoal, de o estimar o máximo que puder. Todos sabemos que a vida está muito complicada e, se não soubermos estimar o que temos, estamos bem tramadinhos...

Por vezes, costumo oferecer boleias a colegas de trabalho, ou/e, de vez em quando, a amigos. Não quero queixar-me disso, porque até o faço com muito gosto. Assim, vou falando e mantendo-me a par dos problemas dos meus amigos e colegas. "Ena. Que grande cusco!" - Pensa o leitor. Mais uma vez, calma, senhor leitor. Não se antecipe! Deixai-me explicar. Bom... Apenas o faço, porque nunca se sabe quando eles vão precisar da minha ajuda e vice-versa. Mas existe algo que me tem - de certa forma - intrigado, levando-me a repensar a acção de facultar uma boleia a um colega. Esse "algo", trata-se do facto de certos colegas - ou mesmo certos amigos -, quando saem do carro depois da boleia oferecida por mim, ao fechar a porta do carro, literalmente, fecham-na com tanta força, que parece que estão revoltados comigo. Parece que lhe fiz algum mal, quando de facto, se trata exactamente do contrário. Eu acabei de lhes dar uma boleia! É assim que eles retribuem a minha boa vontade? Tratando mal o meu precioso - carro? 

Parece-me que vou ter de impor algumas regras, antes de dar boleia a alguém. Ou melhor, vou ter de optar por facultar à pessoa - que vai usufruir da minha boleia -, uma declaração, onde essa pessoa me concede todo o direito de lhe estampar uma bela de uma chapada na cara, quando ela decidir fechar a porta do meu carro com tanta violência. Depois quero ver, quem é que depois de levar um belo de um selo no "focinho", volta a fechar a porta com tanta violência. Se o meu carro falasse, certamente já teria "mandado" um ou outro colega meu para o car......! E era bem merecido! Mas não será de todo, má ideia, adoptar a ideia da "Estampagem de uma chapada na cara"! Até parece que já estou a ver, como seria a situação:

Eu: "E pronto, Antunes. Chegámos."
Antunes: "Sim. Está bom aqui. O resto vou a pé."
Eu: "Tu é que sabes, Antunes."
Antunes: "Então, até amanhã." (E ZÁS! Fecha a porta com toda a força, estremecendo o carro todo!)
Eu: "Ó Antunes, espera aí." (Saio eu, do carro e vou direito ao Antunes, espetando-lhe um banano bem espetado, na cara!)
Antunes: "Porra! Para é que foi isso, pá?"
Eu: "Lembraste da declaração que assinaste antes da boleia?"
Antunes: "Sim, pá"
Eu: "Apenas cumpri com o estipulado na declaração!"
Antunes: "Porra! Olha amanhã, eu levo a bicicleta para o trabalho. Não é necessário dares-me boleia, ok?"
Eu: "Tudo bem, Antunes. Tu é que sabes..."
Antunes: "Até amanhã!"
Eu: "Até amanhã."

É capaz de ser boa ideia, sim. Além de que, serve igualmente como uma libertação de stress enorme. Tenho a certeza, que depois de alguns amigos/colegas meus lerem este texto, nunca mais me vão pedir boleia. Na boa, malta. Basta apenas cumprirem com o que diz a declaração previamente assinada por vós e tudo correrá bem...    

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tempo de espera...

Ora vamos lá a ver, se eu entendo bem a situação desde país. Ao que parece, o país está em crise certo? Certo. E como tal, seria de esperar que as pessoas optem por medidas mais criativas para conseguirem sobreviver com os seus negócios, certo? Penso que sim. Mas de facto, isso é algo que me tem intrigado um pouco. E porquê? Bom, eu explico....

Quem vê o tópico deste texto, imediatamente pensa: "Ui, do que ele vai falar...tempo de espera. Ainda hoje no meu médico estive 3 horas à espera da consulta!". Sim, seria uma boa observação - e possivelmente, e futuramente, um tema fortemente candidato a um próximo texto deste blogue. Mas não se trata disso, mas sim, do facto de, há cerca de dois dias atrás ter sido obrigado a uma espera de  apenas e só 30 minutos para que fosse atendido numa esplanada de uma pastelaria. E agora pensam: "Olha que parvoíce, vir aqui falar de esplanadas e do tempo que levou a ser atendido. Por alma de quem, é que continuo a ler isto?". Calma, não tem mal nenhum continuar a ler este texto, nem que seja realmente apenas por se tratar disso mesmo: uma parvoíce. E existem parvoíces que valem a pena perdermos o nosso tempo em lê-las. E esta será uma dessas parvoíces? Não faço a mais pequena ideia! Por isso, é que o caro leitor deverá continuar a ler e a analisar para que no fim, chegue à brilhante conclusão se valeu a pena ou não! É um bom argumento para o deixar pregado a este texto, caríssimo leitor? Pois, provavelmente não. Mas vá, não seja assim...

Mas, se estamos em crise, será a melhor solução deixar um cliente, cerca de 30 minutos à espera de ser atendido na esplanada? - pergunto eu, inocentemente e algo aborrecido, ao dono da esplanada em questão. O mais provável, é que esse cliente pegue nas suas perninhas (no sentido figurado ok? Não dava lá muito jeito em o fazer), e saia disparado da mesa.

Mas havia algo mais forte, que não me deixou tomar essa atitude: a maldita fome que eu sentia. Estava literalmente esganado, o que originou numa leve fraqueza ao nível das pernas, deixando-me literalmente pregado à cadeira.

Estava de tal forma esganado, que em vez de refilar com o empregado, que finalmente acordou e viu que eu estava ali com uma cara de sofrimento alimentar, a única reacção que consegui ter foi: "POR FAVOR, TRAGA-ME UM CROISSANT DE OVO E UM GALÃO, ANTES QUE EU DESFALEÇA AQUI HOMEM! É APENAS O QUE LHE PEÇO! POR FAVOOORRR!". Isto soou de tal forma desesperado que o empregado de mesa não levou nem dois minutos, a trazer-me o pedido. E..claro...pediu-me educadamente desculpa por me ter feito esperar tanto, argumentando a "distração" como principal motivo por não me ter atendido mais cedo. Ora, eu pergunto, e se eu tivesse realmente desfalecido naquela esplanada, como é que era, ein? E ao mesmo tempo respondo: Simples, Ricardo. Era chamada uma ambulância, ias para o hospital e nessa mesma noite tinhas alta médica. No dia a seguir, estavas lá de novo na esplanada para tomar o pequeno-almoço.

É assim, coisas da vida....


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Karaoke...

A moda pegou e praticamente, não existe um café hoje em dia, que não tenha os seus serões ou noitadas de Karaoke. Normalmente essas desenfreadas jornadas de cantorias, acontecem nos fins-de-semana (entenda-se: fim‑de‑semana, começa Sexta-feira, à noitinha, assim que as pessoas saem dos seus trabalhos). As pessoas chegam a casa, jantam à pressa, vestem-se a rigor e lá vão elas direitas aos cafés, não para ver a bola enquanto bebem o seu cafézinho, mas sim, para uma noitada de Karaoke.

Até parece que já estou a ver as pessoas, em casa, depois de jantar, a afinar as vozes enquanto bebem um chá de perpétuas roxas. Dizem que faz bem às cordas vocais. Para mim, deve é fazer o contrário, porque da maneira como afinam as vozes em casa - tal e qual canas rachadas - faz-me acreditar que o raça do chá, simplesmente lhes desgraça, não só as cordas vocais, como igualmente: faringe, laringe e todo o aparelho digestivo! São momentos de terror que um vizinho tem de aturar, enquanto está calmamente, no seu lar a ver as telenovelas da TVI e tem de berrar para com o seu vizinho: "Ó rouxinol , vê lá se paras com essa porcaria de gritaria, ou entro pela tua casa dentro e levas com duas bananas verdes nas trombas!". Mas as pessoas, considerando-se excelentes cantores, levam a sua preparação muito a sério, porque, vejamos, irão ser avaliadas diante de um café cheio de júris.

Eu não tenho nada contra, as pessoas acharem que sabem cantar, mesmo sem o saber. Se é o sonho é ser cantor, há que o seguir e o tentar concretizar através de todos os meios que lhe seja possível. Mas, há que pensar nas pessoas, que estão, ora na rua, ora em casa, descansados a fazer a sua vidinha e, de repente, assustarem-se com os berros desenfreados e completamente desafinados vindos do café da esquina. É coisa para que, um casal que está nesse preciso momento em casa, a trocar fluidos corporais com intenção de chegar a..digamos..vias de facto, perderem imediatamente esse incentivo. Está mal, porque todos nós temos de contribuir para o aumento da natalidade deste país em ruínas.  

Até para os proprietários dos cafés, que precisam de atrair clientes, deverá ser prejudicial dar a oportunidade a "Canas Rachadas", se apropriarem do microfone e lançar falsetes agudos e graves como se o mundo fosse acabar nessa mesma noite. Já estou a imaginar um diálogo entre duas pessoas, que querem apenas entrar num café para lá está, beber o seu cafézinho sossegados e depararem com aquele espectáculo degradante:
- Olha aqui este cafézinho de esquina Maria?
- Sim, podemos ir a este, parece ser porreiro.
- ÓH PÁ, MAS QUE CHINFRINEIRA É ESTA??
- MEU DEUS, ACHO QUE JÁ ESTOU A SANGRAR DOS OUVIDOS. ANTÓNIO, VAMOS FUGIR DAQUI PARA FORA, JÁ!!
 -VAMOS, VAMOOOOOOS, ÓH MEU DEUS!!
E, nessa mesma noite colocam um post nos seus murais do Facebook, a difamar o café. E assim, lá se vão os possíveis futuros clientes do café. Tudo, devido a não existir uma triagem por parte dos proprietários dos cafés, às pessoas que lá pretendem usufruir do sistema de Karaoke.

Conselho de amigo, dirigido a todos os proprietários de cafés, que tenham os seus serões ou noitadas de Karaoke: Por favor, antes de os lançar às feras, façam uma pequena triagem, para saberem se realmente vão colocar pessoas a cantar harmoniosas baladas, ou verdadeiros atentados aos ouvidos de pessoas inocentes, que apenas querem beber o seu cafézinho.

sábado, 13 de outubro de 2012

Flatulências..

O texto é um pouco longo, o que levará o leitor a pensar: "Porra, isto é demasiado grande". Ok, eu compreendo. Mas fazei lá um pequeno esforço...sim...? Boa..! 

Bom, falar sobre Flatulências, nunca pode ser considerado como um tema, digamos, asseado. Para os mais entendidos e estudiosos de Escatologia sim, não deverá existir qualquer tipo de inconveniência ao estudar, prontos...a modos que, como dizer isto..., vá cócózinhos...

Nem quero sequer imaginar, o que será, estar num laboratório, a estudar fezes. A primeira imagem que imediatamente que me salta à vista, é um indivíduo, equipado de uma bata, luvas de borracha (daquele tipo de luvas de borracha, que depois de usar um pouco, largam um cheiro do seu interior tão, mas tão mau, que me leva a pensar se, durante o estudo das fezes, estas, não terão ultrapassado para o interior das luvas), máscara e uma lata de "Brise" em cima da mesa, para de vez em quando pulverizar o ar, numa clara tentativa - certamente frustrada - de "refrescar" o ar. É melhor parar de tentar de alguma forma, aprofundar esta questão, porque acabei de tomar o meu pequeno-almoço e, honestamente, o meu estômago não estará preparado para estas "dissertações matinais". Veremos como corre..

Interrogo-me, o porquê de dissertar sobre Escatologia - Estudo das Fezes? Não faço a mais pequena ideia! Deu-me para isto. Podia dar-me para falar sobre a reprodução animal, mas não, "Ah e tal, o que era bom - nesta manhã de Sábado (no novo Acordo Ortográfico, parece que os dias da semana, passam a escrever-se com letra minúscula, mas como eu sou completamente contra o raça do Acordo Ortográfico, e para mostrar uma vertente minha, mais rebelde e desafiadora da sociedade em si, PIMBA, aguentem..), era falar sobre Escatologia!" - pensei eu, ao acordar e lembrar-me que tinha de, dar um pulinho até ao WC.

Já chega de divagar, e vamos directos a um assunto, a que eu tomei particular atenção, ao fazer uma viagem de carro com um colega de trabalho. A dada altura - e quando se entra numa fase em que nenhum dos dois possui algo mais para partilhar, gera-se um silêncio desconfortável -, surge um desagradável cheiro, que invade todo o habitáculo do automóvel. Ora, seguindo a lógica de que não fui eu que provoquei aquele cheiro nauseabundo, mas não tendo a lata necessária para que nestas situações, possa interpelar o meu colega com a pergunta: "Olhá lá pá, largaste um flauto?", começo ligeiramente e sem que ele se aperceba, a baixar o vidro do meu lado, numa clara tentativa de conseguir respirar um pouco de ar - que não esteja contaminado. Mas, como não quero que ele se aperceba, que eu me apercebi (uso excessivo do verbo aperceber, eu sei, mas agora... já está...) que ele tinha libertado um pequeno e inapropriado gás (quase letal), inicia-se ali uma situação de troca de palavras um pouco estranhas. Até porque é perfeitamente óbvio que o cheiro vem de um sitio especifico, do tipo:
 "Epá, que terra é esta"? - pergunto eu, com um ar completamente inocente.
"Olha, nem sei que terra é, mas porquê?" - responde ele, algo assustado com a resposta que irei dar.
"É que, portanto..cheira..mal..." - riposto eu, com a esperança que ele acabe por assumir o raiosmaparta do flauto que fez o desprazer de partilhar comigo.
"É verdade, está aqui um cheiro estranho. Ah! já sei, diz que existe aqui uma Vacaria, daí o cheiro...".  - defende-se ele, com clara tentativa de desviar as culpas, pelo cheiro que abundava no habitáculo do automóvel.
"Ah, pois, deverá ser isso. Porra, não me digas que aquelas vacas comem ração baseada em feijão?" - digo eu, tentando introduzir à situação, uma pequena dose de humor, para aliviar o ar incomodativo que ele demonstrava ao se aperceber, que eu me tinha apercebido (lá estou eu a abusar do verbo aperceber, não aprendo ein!) do seu problema de flatulência.

Claro que não deixa, claramente, de ser uma conversa estúpida, sem sentido, com o único propósito de disfarçar a situação incomodativa que se gerou, após o disparo acidental, ou não, de um flauto por parte do meu colega. Mas, enfim, o raça da situação pode-se tornar bastante complicada de abordar. E o homem podia levar a mal, o facto de eu o acusar de contaminar o ar que se respirava no interior do automóvel, originando até, um bombardeamento letal de pura flatulência, da parte dele. As pessoas são capazes de tudo, e sei lá eu, o que é que ele ingere ao seu pequeno-almoço.

Lição a retirar daqui: Nunca, mas mesmo nunca, irritar, ou provocar, uma pessoa com problemas intestinais. Pode revelar-se letal.....

Ui, é hora de almoço. E agora como é que eu vou conseguir almoçar, depois de as palavras Flatulência e Escatologia, não me saírem da cabeça? Impossível...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Boleias...

Ora aqui está, uma das situações mais normais do quotidiano, de quem tem carta de condução e um automóvel. E claro, de quem não tem carta de condução e nem um automóvel. Os chamados pelintras é o que é. Aproveitam-se da inocência e coração frágil de um condutor. Há pessoas que se aproveitam dessa boa vontade, mas claro, existe sempre quem fuja à regra, ou assim o espero eu...

Mas existe uma particular situação, que se sucede quando se dá boleia a alguém. E é essa mesma situação, que aqui quero destacar. E que situação é essa? Então, é apenas uma situação que praticamente todas as pessoas que são "vítimas" de boleia, têm a mais estranha e a meu ver - bizarra forma de usar. Pronto, não vou divagar mais, indo imediatamente ao ponto fucral da questão em si! Eu pergunto: Qual a razão, para que, a pessoa que usufruiu da nossa boleia, depois de sair do automóvel, dar duas valentes cacetadas no vidro traseiro do automóvel? É impressionante como isto se sucede com a generalidade das pessoas a que dou boleia.

Ou seja, a ideia das "cacetadas" dadas no vidro traseiro do raça do automóvel, serve para dar uma pequena ordem ao condutor, para este seguir viagem? Ou será, para informar o condutor, que já é seguro arrancar com o veículo, porque já se saiu do automóvel? Seja qual for a razão deste gesto, não deixa de me soar a absurdo. Aquilo é um automóvel pá! Não se trata de nenhum burro, ou cavalo, para dar umas pequenas palmadas no raquiosque, para que este desate a correr que nem um louco pela pradaria afora! Mas a verdade, é que este gesto acontece demasiadas vezes, levando-me a interrogar, onde é que as pessoas aprenderam este gesto? Que eu me recorde, quando tirei a carta de condução, este gesto não vinha no manual. E tenho a certeza, de que não existe um manual de aprendizagem, para as pessoas que aproveitam a boleia de outras, saberem como se comportar nessas situações.

Isto leva-me a ter de reagir de uma outra forma, quando tiver de - num futuro próximo -  dar boleia a alguém. Antes de parar o carro para deixar a outra pessoa sair, prego-lhe uns berros valentes, dizendo as seguintes palavras: "OLHA LÁ PÁ, TU VAIS SAIR DESTE CARRO, E IDES À TUA VIDINHA OK? AI DE TI, MAS..AI TI MESMO, QUE TENHAS A TRISTE IDEIA DE ESPETAR DUAS VALENTES "CACETADAS" NO VIDRO DO MEU AUTOMÓVEL EIN! AI DE TI....".

Provavelmente, essa pessoa nunca mais me irá pedir boleia. O que, poderá até ser uma boa opção. Porquê? Porque eu estou a ficar "PIURSO" com esta situação, e sabe-se lá, o que poderá fazer uma pessoa em desespero? Pode-se tornar um psicopata temível! Um assassino sem precedentes! Um homicida em bruto! Um..um...um....menino, que aceita as duas cacetadas no vidro traseiro do seu automóvel, como uma ordem explícita para se pôr a andar... E o que é que ele faz? Isso mesmo.. Põe-se a andar....caladinho que nem um ratinho....

Preciso urgentemente de um psicólogo, ó faz favor...

domingo, 7 de outubro de 2012

Pequeno Comércio...

Ora, todos nós sofremos na pele, a situação de crise em que este país se encontra. Sabemos igualmente que, a maioria das lojas de Pequeno Comércio em Portugal, sofre horrores no combate directo aos grandes Centros Comerciais que existem neste país e, que lhe vão retirando os - já pouquíssimos - clientes que ainda optam pela velha ideia: "Ora deixa-me cá ir à baixa, às lojas de roupa, lá está, adquirir alguma roupa". Hoje em dia, todo o ser-humano em Portugal sofre com a crise e procura o mais baratucho, ou seja, dirigir-se aos grandes Centros Comerciais. Deixando as lojas de Pequeno Comércio completamente de parte.

Ora então, isto obriga a que as lojas de Pequeno Comércio, tenham de imaginar e criar ideias inovadoras que ajudem a retirar alguns clientes dos Centros Comerciais, para irem às suas lojas. Mas mesmo assim torna-se complicado porque, se baixarem muito o preço dos seus produtos, arriscam-se a não ter lucro nenhum. Eu sei que se torna numa luta desigual, mas existem certas lojas de Pequeno Comércio, que parece estarem mais interessadas em fechar, do que manter o seu negócio.

E porque é que eu tenho esta opinião? Simples. Há pouco tempo, decidi dar uma volta à  tão conhecida (para quem é de Setúbal, é claro) baixa de Setúbal. Até aqui tudo bem, mas assim que entrei numa das lojas de roupa, senti imediatamente uma enorme vontade de desatar a fugir da loja! Não porque a loja era má, mas devido à música escolhida para tocar, ou melhor, receber os clientes na loja. Estava a tocar música brasileira, daquela que um português se esforça ao máximo para entender o que está a ser cantado e, raiosmaparta, que não consigo mesmo entender! E depois colocam a música tão estupidamente alta, que os clientes querem falar uns com os outros, pedindo opinião sobre uma ou outra peça de roupa e torna-se praticamente impossível de o fazer. Torna-se rapidamente num diálogo de loucos! Digno de, imediatamente surgir uma equipa da Secção de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria para os levar! Do tipo:

Joana - OLHA LÁ, CELESTINA. VOU ALI EXPERIMENTAR ESTA SAIA, ACHAS QUE ME FICA BEM?
Celestina -O QUÊ? NÃO TE OUÇO COM ESTA CHINFRINEIRA DE MÚSICA!
Joana - CARAÇAS PÁ, VOU EXPERIMENTAR ESTA SAIA. AH PORRA, ESTÁ PRESA!
Celestina - O QUÊ PÁ? O QUE É QUE ME CHAMASTE? OBESA? EU DOU-TE A OBESA!

E desatam as duas à porrada, puxando os cabelos uma à outra, rebolando no chão aos gritos. É assim que as mulheres andam à porrada umas com as outras certo? Pelo menos, nos meus tempos de escola, era assim que as coisas funcionavam. Até que certa altura, as mulheres começaram a usar cabelo curto, apenas para dificultar as suas adversárias no momento do confronto. Ou pelo menos, é essa a explicação que encontro, para que, a dada altura, as mulheres começarem todas a usar cabelo curto. Ou terá sido antes, influência por parte de imigrantes portugueses que regressavam da Alemanha, com novos estilos de cortes de cabelos? Já não sei nada de nada é o que é. Estou particularmente confuso com tudo isto.

Resumindo - lojas de Pequeno Comércio da baixa de Setúbal -, por favor mudem o estilo da música com que recebem os vossos clientes, para evitar situações chatas e fugas imediatas da loja por parte dos mesmos. Coloquem antes música agradável, a um volume considerável. Ah, já sei! Façam uns pequenos remixes, em que divulguem as vossas promoções. Assim, eu já entro na loja, e dificilmente lá sairei sem vá, pelo menos, levar um porta-chaves!

E..tenho dito!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fazer ou desfazer a barba?

Ora aqui está uma das questões mais pertinentes da humanidade, ou mais propriamente, da sociedade masculina em geral. Sim, afinal qual é o termo correcto? Normalmente diz-se: "Ó Maria, volto já, vou só ali fazer a barba". Mas afinal, parece que o termo correcto seria mais ou menos assim: "Ó Maria, volto já, vou só ali desfazer a barba". Para mim, usar a expressão "desfazer a barba", não me soa nada bem e acabo por usar o termo mais normal e banal: "fazer a barba". E porquê? Porque eu venho de uma classe social que gosta de abusar da simplicidade e não, de complicar as coisas da vida que realmente não tem nada para complicar. Ok, eu entendo que, se eu vivesse envolto numa classe social mais - digamos - "requintada", teria de usar a expressão correcta. Por exemplo, se eu vivesse em Cascais, teria de aplicar a expressão anteriormente usada de uma outra forma, do tipo: "´Olhe Maria, algo mais forte do que a minha pessoa, força-me a ter de desfazer a barba, por isso, espere por mim, que eu voltarei assim que estiver despachado, sim fofa?". Mas sim, parece que o termo correcto será o: "desfazer a barba" e não servirá de nada continuar a insistir em algo tão estapafúrdio! Passemos à frente..

Já que "puxei" este tema da barba à baila, porque não colocar aqui mais uma pequena questão: O porquê de existir o raiosmaparta da barba nos homens? A sério, qual a utilidade de um homem ter pêlos abundantemente irritantes na cara? Eu pergunto a Deus, o Criador, qual a razão de vossa excelência, criar o homem e lembrar-se de lhe colocar pêlos na cara? Já não chegava, a existência de pêlos em outra partes do corpo masculino - em alguns sítios, bastante incomodativos -, e ainda se foi lembrar de colocar na cara do homem, uma camada peluda? Isso foi em homenagem aos lobisomens foi? Mas quem lhe disse que os homens gostavam de se parecer com lobisomens? Os lobisomens são feios, homem! Não havia a real necessidade! Para não falar das mulheres. As mulheres odeiam barbas ó xôr Deus! Dizem que pica. E realmente picam e provocam igualmente alguma comichão. Ah, já sei! Como o xôr Deus - o TODO PODEROSO - tem barba, achou por bem, implantar isso nos homens não foi? Olhe, sabe que mais? Sabe qual foi a razão que levou a Eva dar o raça da maçã proibida ao Adão, sabe? Foi simplesmente, por já estar farta de ser picada pela infama barba que o Adão possuía! Não foi a maldita serpente que obrigou Eva a dar a maçã ao Adão (vá, sim, eu acredito que sim, era mesmo o diabo encarnado naquela maldita serpente, que a incentivou a isso..). Ela aproveitou esse pequeno incentivo, para se ver livre do Adão. Aquela farta barba que o senhor aparentava, certamente já a teria picado vezes demais. E ela foi suportando pacientemente até que um dia não aguentou mais e decidiu fazer algo....

Por isso, ó xõr Deus - o TODO PODEROSO, a culpa foi sua, de o homem se ter tornado no ser que é hoje! Agora, só lhe ficava bem, desfazer este pequeno erro de criação, retirando de toda a humanidade masculina, o desprazer de possuir uma camada de pêlos na cara. Isso foi um pouco mesquinha da sua parte, ó xõr Deus. Amanhã, quando acordar pela manhã, e me deslocar até à casa-de-banho, não quero ver nem um pêlo na minha cara ok? Estamos combinados? Senão, terá de se entender com a minha cara-metade sobre esse tema..

E acredite em mim, não queria estar na sua pele se isso vier a acontecer. Ela é pequenina, mas danada para a confusão...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Má vizinhança..

Existe todo um punhado ("punhado" - para mim, é passível de várias interpretações, mas fiquemos apenas por aqui...) de histórias terríficas sobre vizinhos: vizinhos que gostam de criar confusões - especialmente em reuniões de condomínio; vizinhos que fazem tudo por tudo, para saber da vida de outros vizinhos e fazem questão de a partilhar com outros vizinhos; vizinhos que não gostam de barulho - especialmente quando se trata de choro de bebés e vizinhos que adoram - e volto a frisar: ADORAM fazer barulho bem cedo pela manhã. É esse tipo de confusão que quero partilhar, a partir da minha experiência pessoal.   

Não é simplesmente maravilhoso e animador, quando nos deitamos tarde e passamos a noite inteira com verdadeiras e incómodas insónias que não nos permitem sequer pensar em dormir? É coisa para deixar uma pessoa muito mal-disposta - além de se ficar com duas enormes batatas nos olhos, tal e qual como se estivéssemos travado uma luta desigual contra Chuck Norris, durante o pouco tempo de sono conseguido, como um filme de terror de Freddie Krueger! Mas pior ainda que o pormenor de não se conseguir ter uma noite descansada, é o facto de, pela manhã, surgir uma vizinha (lá está, tinha de surgir uma vizinha), em plena via pública, literalmente a berrar ao telemóvel como se ele, lhe tivesse dado um choque enorme (do tipo: ela carregou demais o telemóvel e o aparelho teve de deitar fora o que estava a mais - tal e qual um bebé, que bolça quando bebe leitinho a mais...esqueçam esta comparação, é por demais estúpida!). 

Para mim, existe alguém muito mau que controla este tipo de situações de duras insónias. Não, não é o Diabo, que esse deve andar muito ocupado a castigar a cambada de pecadores que existe neste país em crise. Deve ser um outro alguém, que controla e envia um mail à vizinha mais vil que existe no nosso prédio para nos importunar. Até parece que já estou a ver a dita cuja vizinha a acordar pela manhã, cedinho, e ir a correr verificar a sua caixa de email para saber quem terá de importunar nessa manhã.  

Se esse alguém muito mau, um dia ler este texto, por favor, tenho apenas um pequeno pedido a fazer: quando mandar um mail à minha vizinha mais vil para me importunar nas manhãs que durmo pouco ou nada, nesse mesmo mail, em anexo, envie igualmente um pequeno argumento para ela disparar aos berros para o seu telemóvel. Porque, normalmente a conversa usada por essas vizinhas vis, reza assim: "Olá, bom dia! Não, eu já estou na rua! Sim, já acordei, e vim para a rua! Sim, para ir ao café tomar o pequeno-almoço! Não consegui dormir mais e então cá estou eu, na rua... E tu?".

Ora, uma pessoa em casa a ouvir este tipo de conversa - sem nexo - feita aos berros mesmo por debaixo da janela, com umas olheiras enormes e cheio de sono, só lhe pode ocorrer uma ideia: pegar num martelo e desatar a correr pela rua afora atrás da vizinha para a calar! Ei, calma, o martelo não é para agredir a senhora, mas sim para destruir o telemóvel. A pessoa vil aqui é a "vizinha" e não, quem sofre para conseguir usufruir de uma bela noite de sono e é incomodado desta forma..

E é isto...

sábado, 15 de setembro de 2012

Rotundas...

Existem ideias neste mundo cruel que penso terem sido criadas por génios loucos! 
Algumas delas são bastante úteis e foram criadas com o único propósito de facilitar a vida a milhares de pessoas. Outras, simplesmente não servem para nada, espantando-me o porquê, de alguém, achar que são realmente boas ideias ao ponto de apostar nelas. Quem inventou as rotundas, para mim, foi um génio! Aquilo realmente facilita bastante o trânsito, substituindo muito bem os excessivos cruzamentos, onde diariamente existe uma absurda quantidade de acidentes, pelo simples motivo de as pessoas não entenderem uma das muitas regras do código de estrada: a regra da prioridade à direita.

Como cada vez existem mais rotundas neste país, o que me tem chamado à atenção não é propriamente a rotunda em si, mas sim, as maravilhosas estruturas que elas contêm. Sim, existem estruturas, estátuas e todo um tipo "estranho" de ideias absurdas que "alguém" achou por bem, colocar nas rotundas para, digamos - "embelezar" as rotundas. Ao pé da minha casa, diariamente passo por uma das mais bizarras estruturas que já vi numa rotunda. Essa estrutura, é basicamente, uma enorme quantidade de ferro em cima de ferro, sem piada e completamente ENFERRUJADO! A minha pergunta é: O que raio é aquilo pá? Aquilo é feio e horroroso! É uma homenagem à ferrugem, será isso? Quem por deus, acordou pela manhã e se lembrou: "Ena pá, então mas alguém neste país, já homenageou essa coisa linda, originada pela oxidação do ferro, denominada de Ferrugem? Já sei, ficava lindo numa rotunda"! O que mais me surpreende, é o facto de existir alguém que tenha "engolido" essa ideia...

Mas não fico por aqui no que respeita a estruturas em rotundas. Por exemplo, outra ideia que me causa alguma confusão, é o facto de certas estruturas possuírem uma pequena placa de metal a explicar de que raio se trata aquela estrutura. Ora, pelo amor da santa, quem é que teve a ideia de colocar essas placas? Será que não se aperceberam que se trata realmente de uma rotunda? Uma pessoa para ler o que está lá escrito, tem de transpor a pé, as várias vias da rotunda até lá chegar. E caso não se saiba, nessas vias, circulam objectos "inofensivos" que se chamam de: AUTOMÓVEIS! Olhem que se esses objectos nos tocam, é caso para aleijar um pouco ein...!

Agora a minha teoria: Eu acho que a ideia é mesmo essa. As pessoas terem de transpor a pé as várias vias da rotunda e serem atropeladas. Isto é todo um novo tipo de terrorismo. Sim, as bombas são caras e dão algum trabalho - além de chamar muito à atenção, o facto de comprar os "ingredientes" para as fazer -, por isso, é bem mais fácil, tirar uma licenciatura em Engenharia Civil (para isso, neste país, basta um part-time como Calceteiro, para obter a qualificação necessária), e depois, aproveitar o facto de existir essas estruturas nas rotundas, para então colocar o "chamariz" - placa de informação. 

Como estamos sempre a evoluir, qualquer dia, em vez de placas de informação da estrutura que se encontra - vá lá, em "exposição -  nas rotundas, coloca-se um pequeno jogo, tipo "Trivial Pursuit", que consiste em tentar adivinhar que estrutura e quem é o autor da mesma, ganhando um pacote de cuidados médicos. Sim, porque para chegar à rotunda, é preciso uma enorme perícia para não se ser atropelado, e no caso de o ser, joga-se ao "Trivial Pursuit da Rotunda". O prémio maior seria - para além do pacote de cuidados médicos - uma mega evacuação de helicóptero directamente para o Hospital mais próximo, com direito a um enorme aparato policial e em directo para a televisão!

Meu deus, que filme! Isto é o que dá dormir pouco...               

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Sofrimento feminino

Todos nós sabemos que as mulheres são uma espécie humana que nasceu basicamente para sofrer. Sim, eu sendo homem, não consigo sequer imaginar o que são as horríveis dores por que as mulheres passam, quando estão a dar à luz um filho ("dar à luz", significa que as mães tem tanto trabalho ou sofrimento para depois entregarem o petiz a uma "luz"? Não? Ah, é mais uma estupidez minha? Ok, isso eu entendo bem...). 

Mas então, eu pergunto às mulheres - aquelas que eventualmente decidam perder algum tempo a ler isto -, se já não chega o facto de sofrerem dores horríveis para trazer um rebento a este mundo, ainda gostam de sofrer mais um pouco? Por favor, digam-me, por que raio é que vocês - mulheres habituadas a passar por um mau bocado - ainda gostam de provocar um tipo de auto-sofrimento que eu não consigo entender: o facto de usarem sapatos de saltos altos. Aliás, altos não, é mesmo sapatos de saltos ALTÍSSIMOS. Porquê mulheres, porquê?

Vós não sabeis que o facto de usarem esse tipo de sapateado, vos pode provocar graves problemas de coluna? E mais, existe ainda o grave risco de torcerem um tornozelo pá! O vosso pior terror deverá ser o chão em calçada. Já reparei em várias mulheres que prendem um salto por entre o espaço existente nas pedras da calçada. E depois caem, e começam a mandar vir com a calçada, como se alguém vos obrigasse a usar os saltos altos. A calçada não tem culpa da vossa escolha de vestuário pá, que coisa. 

E mais, acho uma enorme piada ao ar desengonçado que algumas mulheres demonstram quando estão a usar sapatos altos. Até parece que acordaram de manhã, e pensaram: "Ena, hoje é um daqueles dias em que me apetece ser alvo de chacota, então vou usar sapatos de saltos altos". Ok, eu sei que deve ser bastante complicado ter de andar com 10 centímetros que não vos pertence. Então, porquê os usarem? Provavelmente, eu sou uma pessoa algo estranha e que tem alguma dificuldade em entender, o porquê da escolha das mulheres em sofrer desta forma, mas ok, a escolha é vossa. 

Eu até propunha a alguém, que em tempos de crise como os que actualmente vivemos em Portugal, e enfim, por quase toda a Europa, criasse um negócio. Um simples negócio, que consiste em ensinar aquele grupo de mulheres que fazem figuras ridículas na rua, ao tentar parecer bastante maduras ao ponto de usarem saltos altos, e que, quase por milagre não passam a vida a cair de joelhos no chão. Pensando nisto, o negócio da joelheiras deveria estar mais em voga não? Essas mulheres necessitam realmente de ajuda. Por favor, alguém as ajude! Eu imploro! Já não aguento mais ver as mulheres na rua, com um ar desengonçado, a tentar parecer firmes e não cair de joelhos no chão! Tenho sempre a estranha sensação que, de facto, se uma mulher partir o salto, torcer o tornozelo ou basicamente cair de joelhos no chão, eu tenho o dever cívico de prontamente a ajudar. E com a quantidade de telemovéis com capacidade para tirar fotografias enganadoras que existe, ainda apareço numa qualquer rede social a ajudar uma senhora, que acabou de se estatelar de joelhos no chão - devido ao facto de ter partido um salto. E isso, seria bastante perigoso para a minha cara metade ver....ai isso é que seria...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Interrogatório por parte de Seguranças/Porteiros

No meu dia-a-dia de trabalho, tenho de passar por várias portarias de algumas instituições em Portugal. Ok, isto é super normal, mas existe algo que me tem - de certa forma - intrigado bastante. Falo das inúmeras perguntas que me são colocadas por parte dos Seguranças/Porteiros dessas mesmas instituições. 

Quando apenas me perguntam o nome e, para onde quero dirigir-me dentro da instituição, para mim sim, isso é normal. Agora, o pior é quando os malandros dos Seguranças/Porteiros se "armam" em verdadeiros "cuscos" e disparam toda uma panóplia de perguntas - algumas das quais, se tornam um pouco incomodativas. Eles querem saber o nome, idade, número de Bilhete de Identidade, número de Contribuinte e que empresa representamos. Ora, para mim, acho que só falta estes autênticos "cuscos" perguntarem onde vivemos e se somos casados ou não. 

Eu até já elaborei uma pequena (absurda) teoria sobre esta forma de eles nos deixarem apenas entrar - na instituição que queremos entrar -, após responder correctamente às minuciosas perguntas efectuadas. Cá para mim, eles são, nada menos, nada mais do que agentes do fisco contratados pelo estado! Sim, eles tentam descobrir quem somos, para rapidamente consultarem a sua "Lista Negra" de devedores ao estado que possuem debaixo da secretária onde estão posicionados. Depois de verificar se somos "procurados" pelo estado, conforme a situação, lá nos deixam entrar ou então soltam os cães atrás de nós! Por essa mesma razão é que cada vez que estou a facultar os meus dados pessoais - de uma certa forma, algo revoltado -, estou sempre muito atento ao que se passa a meu redor, não vá saltar dois cães enormes para me apanhar (apenas porque pode acontecer o erro de o meu nome estar na dita cuja "Lista Negra", que eu não devo nada a ninguém ok?)!

E mais suspeito ainda, é o facto de eles falarem muito rápido! Parece que estão à espera que nós nos enganemos a facultar os nossos dados, para eles dizerem: "Ah pois é, eu sabia que estavas na "Lista Negra"! E de repente soltarem um assobio, chamando os dois cães enormes para nos apanhar. Ou então falam assim tão rápido para simplesmente gozarem connosco, os malandros...! 

Por isso, amigo, se o teu nome possivelmente poderá estar na denominada - "Lista Negra", então tendes muito cuidado, porque o estado é matreiro e existem cães muito maus, que não possuem nenhum sentimento de remorso em nos afincar mordidelas valentes. Se não tendes nada a temer, então olha, fazei como eu e aturai estes "cuscos", que querem à bruta saber todos os nossos dados pessoais.

sábado, 11 de agosto de 2012

Ritual para comer um queque...

Eu acho que existe uma enorme variedade de rituais para várias situações da vida humana, mas existe um em particular que me assombra desde muito petiz - o ritual de comer um queque! 

Eu acredito que o queque, o belo do queque, é uma daquelas iguarias da doçaria portuguesa de que todos os portugueses gostam. Porque é simplesmente bom. E acompanhado de um belo copinho de leite ao pequeno-almoço, é coisa para deixar uma pessoa bastante animadinha e com a sensação de ter ingerido um belo de um pequeno-almoço. 

Cada pessoa há-de lá ter o seu ritual para comer o seu queque, mas eu desde muito pequeno que tenho uma única forma de iniciar o processo de ingestão do dito cujo. Eu começo sempre pelas pequenas saliências que todo o queque possui à sua volta - a minha avó chama-lhes de "maminhas". Ora, eu comecei a chamar igualmente de maminhas, mas confesso que soa a "Coisa Pornográfica"! Ora, imagine-se, se um dia destes, ao pequeno-almoço, eu tenho o triste hábito de pensar alto em plena pastelaria quando dou início ao ritual de comer o queque? Do tipo: "Ora, já cá está o queque, mais o copo de leite, vamos lá então começar por comer as MAMINHAS do queque, hummmm....que belas MAMINHAS....". Isto, com a quantidade de "velhinhas" que é costume existir pela manhã numa pastelaria a tomar o seu pequeno-almoço, é coisa para, rapidamente, eu ser apelidado de - Tarado sexual! Até parece que já estou a ver a imagem das simpáticas senhoras, a comentar com a minha mãe, em plena rua: "Ó senhora, olhe lá, o seu filho é um depravado! Vai para o café dizer que vai comer maminhas...! Uma vergonha. 

É por existir a possibilidade de me acontecer tal cenário, que opto por tomar o pequeno-almoço em casa. Não há nada como estar em casa, com o belo do queque, o copinho de leite e poder pensar alto à vontade sem ninguém por perto recriminando-me por tal acto. Ora, até acho que, se uma vizinha minha ouvir esses meus pensamentos em voz alta, vai pensar que tenho uma vida sexual bastante activa - ao contrário das velhotas da pastelaria. 

E falo apenas em queques, porque existe uma data de doçarias que podem provocar um ritual de processo de ingestão igual ou pior do que o queque provoca. Escrevendo isto, ocorre-me um pensamento em relação aos diabéticos, que coitados, devem sofrer horrores, resultantes dos rituais de ingestão de doçaria. Esses sim, nem em suas próprias casas podem usufruir da doçaria e ao mesmo tempo pensar alto, que ritual usar para um qualquer doce. As vizinhas, ao ouvir o diabético em casa a dizer bem alto que vai começar pelas maminhas do queque, a primeira coisa que lhes surge no pensamento será: "Oh porra! Lá está ele a comer porcarias atrás de porcarias, larga os doces óóó badocha!". 

De referir que não tenho nada contra os diabéticos. Pelo contrário, tenho até bastante inveja das enormes quantidades de porcarias que vocês ingeriram durante as vossas vidas até se tornarem diabéticos. Devem ter sido horas e horas de absoluto prazer! Seus, seus, seus.....gulosos? Sim, acho que posso usar a palavra "Gulosos".

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O momento constrangedor aquando de uma ultrapassagem entre dois camionistas...

Existirá muita alminha neste mundo, que ao conduzir numa auto-estrada rapidamente se apercebeu da eternidade que demora uma ultrapassem entre dois camiões. Mas, por outro lado, poucas pessoas pensam, ou dão uma real importância a este pormenor tão insignificante para alguns, mas que para a minha mente insana não podia - de modo algum - deixar escapar. 

Os camiões não podem ultrapassar a velocidade máxima de 90 Km/h, por isso, já se está a ver o terror que é quando sentem a necessidade de ultrapassar um outro camião. Aquilo deve ser a coisa mais aborrecida que existe. Tenho a mais aborrecida sensação de que uma situação assim, chega a levar largos minutos a poder ser realizada. E uma pessoa  demorar vários minutos a ultrapassar um outro veiculo na auto-estrada, é de levar um cérebro à loucura! 

Mas a minha questão, gira à volta do momento em que estão os dois camiões - numa ultrapassagem  - lado a lado durante largos minutos. A sério, o que se passará na cabeça de um camionista quando isso acontece? Vamos por partes: o camionista que está a ser ultrapassado, certamente não gosta de o ser, por isso, deve tentar ao máximo esmifrar o motor de 500 Cv do seu camião, na tentativa de o evitar. Enquanto o camionista que está a ultrapassar, ao notar que a ultrapassem está a ser dificultada, deverá igualmente esmifrar o motor do seu camião para conseguir efectuar a ultrapassagem e não ficar mal visto perante os outros condutores que circulam na mesma via (acredito veemente que um camionista que não consiga ultrapassar um outro, seja alvo de chacota quando morrer e for para o paraíso dos camionistas!).

Não entendo como um motor de um camião aguenta tanto tempo, sem simplesmente mandar à fava os seus condutores e os mandar a eles próprios, encostarem os respectivos camiões e desatarem a correr de um ao lado para o outro, para verem o que isso custa. A partir de agora, irei sentir sempre um enorme sentimento de pena e respeito para com um motor de um camião. Sofrem muito, eles...!

Por outro lado, poderá existir uma certa comunicação saudável entre camionistas quando estão ali, naquela situação embaraçosa e olham nos olhos um do outro. Do tipo; o camionista, ao ultrapassar um outro, abre a janela e pergunta: 
-Ora viva! Como vai isso? 
Ao que o outro responde: 
-Ora, cá estamos!
-Então o que podíamos fazer durante estes minutos embaraçosos em que o tento ultrapassar caro colega camionista?
-Jogar às cartas não dá lá muito jeito, mas podíamos jogar ao jogo dos países? 
-Naaa..isso iria aborrecer-me ainda mais. Podíamos era fazer algo mais animador, que não me provocasse sono. 
-Ok, vamos cantar a célebre canção dos camionistas ao mesmo tempo que vamos buzinando? 
-Ora muito bem, essa ideia soa bastante do meu agrado. Vamos a isso então: 1,2,3, SOU CAMIONISTA SOU O MAIOR - vamos em uníssono - lá lá lá lá, agora a apitar...lálálá..

E é assim, a vida de um camionista na estrada. Os homens têm de se distrair com alguma coisa certo? Senão morrem de tédio....ou eventualmente de um despiste provocado pelo sono....! E quem sabe, que por detrás de um grande camionista, não estará um grande tenor? Nunca se saberá....nos tempos que correm tudo é possível, ou então NÃO, sei lá eu...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Práticas Caninas....


A sério, já alguém reparou nas inúmeras práticas que os cães usam? Não? Então observem porque chega a ser surreal.

Uma dessas práticas é o facto de eles, coitados, conseguirem ser dos animais mais porcos à face do planeta terra, sem sequer se aperceberem disso! Porque, já alguém se apercebeu, aquando de um passeio matinal com o nosso cão, ele passa mais tempo a cheirar os vestígios de urina deixados pelos outros cães do que realmente a fazer aquilo que eles supostamente ali estarão para fazer - que é simplesmente fazer as suas necessidades fisiológicas. A sério, será que estes animais - por quem tenho uma enorme estima -, não fazem isto de propósito, apenas para enervar os donos? Eu acho que sim, porque o meu cão o faz mais regularmente, quando nos momentos antes de o levar a passear, tive de ralhar com ele por uma, ou outra razão. O raiosmaparta do cão é um ser vingativo é o que é!

Quantos de nós, quando chegamos aos nossos carros, vemos os pneus com uma zona molhada. Uma mancha que nos chama à atenção. Essa mancha é nada mais, nada menos, do que vestígios de urina de um cão espertalhão que acha piada ao facto de poder urinar nos pneus de um carro. A sério, será fetiche pela borracha do pneu? Ou mesmo, por ser um pneu de um carro? Será que eles escolhem os melhores carros? Eu desconfio que sim. Porque - modéstia à parte -, eu tenho um carro um pouco melhor que o do meu vizinho e, por mais curioso que pareça, nunca vi os pneus da sua viatura com manchas de urina - como se se tratassem de autênticas pinturas rupestres - como se sucede no meu carro. Posso concluir, que não é apenas nos pneus dos carros que estas autênticas pinturas caninas acontecem, porque até os pneus da minha bicicleta já sofreram uma ou outra pintura. 

Porque é que os cães possuem a real pancada de lamber as orelhas aos seus donos? O meu cão, por vezes, é a coisa maiiiii chata que existe à face da terra. Por vezes, tenho autênticas sessões de luta livre com ele, tentando que ele me deixe as orelhas em paz. Já tentei lhe explicar que eu tomo banho todos os dias e que costumo limpar bem a cera dos meus ouvidos, mas o "gajo" não me passa cartão nenhum...! Por vezes, tenho de tentar a dissuasão, dando-lhe comidinha humana da boa. Mas parece que ainda o espicaço cada vez mais, levando-o a saltar desenfreadamente em direcção às minhas orelhas. Depois, o olhar assassino com que o faz, leva-me a pensar que o malandro deve é querer comer as orelhas em vez de as lamber. 

Porque é que esta raça canina, segundos antes de se sentar, tem de rodar sobre si mesmo umas quantas vezes? Será que, são tão preguiçosos, que optam por se auto-atrufiar colocando-se completamente tontos com os inúmeros rodopios que dão? Se eu tivesse de rodopiar sobre mim mesmo durante 10 voltas, certamente que a primeira atitude que tomaria era: SENTAR-ME, antes que tivesse de chamar por um senhor tão famoso, que só nos lembramos dele quando temos vontade de vomitar. 

E são algumas das práticas caninas que me causam alguma interrogação e muitas vezes, uma estrondosa camada de nervos. Especialmente quando tenho históricas lutas com o meu cão, quando ele tenta me lamber as orelhas. 

Se isto é realmente parvo? É sim senhor, confirmo sem qualquer sombra de dúvida. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O nojento gesto de escarafunchar as fossas nasais....

Existem variadíssimos gestos que um ser humano apenas deve optar por fazer na sua intimidade. Mas existem muitas pessoas que acham que não, que devem antes os partilhar com o mundo....

Um desses gestos de que falo é, nada mais, nada menos de que: o escarafunchar das narinas em público. Existem muitas situações no nosso quotidiano social em que este gesto acontece, mas eu quero apenas destacar um: a limpeza do salão em pleno trânsito.

Sim, podemos estar num café e ver acontecer este repugnante gesto; ou mesmo numa repartição de finanças - quando as pessoas esperam ansiosamente que chegue a sua vez de ser atendidas; até já o vi acontecer em restaurantes (sim, super, mega repulsivo!). Mas para mim, onde esta situação acontece e me provoca a maior sensação de repúdio é simplesmente no trânsito.

Certo dia, em plena hora de ponta em Lisboa, estava eu parado numa fila em plena 2ª Circular na faixa do meio. Por mero acaso, olho para o carro à minha direita e reparo que o condutor estava envolvido numa luta insaciável contra as suas fossas nasais! "Uma visão nojenta demais para suportar ver", pensei eu, ao mesmo tempo que, numa tentativa de visualizar algo que desviasse da minha mente aquele gesto nojento, olho para o carro que se encontrava à minha esquerda. E o que pensava eu que iria ajudar a libertar o meu cérebro daquela visão imunda, acabou por resultar completamente no contrário. Porque, estava uma senhora, bem aparentada, na casa dos trinta, envolvida na mesma luta que o condutor que se encontrava ao meu lado direito, ou seja: a limpar de forma muito agressiva, o seu "Salão de Beleza" (uso a expressão: "Salão de Beleza" porque se trata de uma senhora, que eu acho merecer uma expressão mais suave deste gesto nojento - só porque era bem aparentada...).

Tenho observado que as pessoas, quando paradas em plenas filas de trânsito, possuem ali uma excelente oportunidade de simplesmente colocar as suas ideias no sítio, ou seja: PENSAR. E isso, normalmente vem acompanhado do gesto repulsivo de colocar o dedo no interior do nariz e escarafunchar o dito cujo como se não houvesse o amanhã! Mas pessoal, podem pensar à vontade quando se encontram em filas de trânsito, mas não existe a necessidade de provocar voltas e voltas aos estômagos dos outros automobilistas que, só por acaso, estão a partilhar a mesma fila com vocês.

Devia existir uma lei que proibisse tal nojento gesto. Porque, pensando bem, pode provocar ainda mais acidentes de viação. Como? Ora imagine-se, que depois de um almoço bem apetrechado, uma pessoa faz-se à estrada e se depara com este tipo de acontecimento nojento, por parte de um outro automobilista? Isso, pode provocar náuseas muitos intensas em qualquer pessoa, levando-a a chamar por aquele senhor...oooo..raios como é que o raça do homem se chama...ah, sim - o Gregório pá! Até pode levar uma pessoa às urgências de um hospital! E meus amigos, não queiram isso, porque uma consulta de emergência está a peso de ouro, devido às estonteantes - taxas moderadoras.

Para mim, escarafunchar as fossas nasais que nem um louco/a no trânsito, deveria resultar numa multa de 1500€ com carta apreendida! Pá, sei que era doloroso para os prevaricadores das fossas nasais, mas pensem comigo; quando uma pessoa escarafuncha é porque está a pensar; se está a pensar, torna-se impossível estar atenta à estrada; se não está atenta à estrada, pode originar um acidente de viação tal e qual como se estivesse a falar ao telemóvel - o que dá uma multa do camandro e ainda inibição de conduzir...! Por isso, pode ser perigoso escarafunchar malta. Tendes lá atenção a isso ó faz favor....!

Obrigado e BOM DIA!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O terror que se vive numa Casa-de-Banho pública ...

Quem é que nunca, num momento específico de pura necessidade fisiológica - encontrando-se num centro comercial, por exemplo - procura em absoluto desespero por uma Casa-de-Banho pública e, quando finalmente a encontra pensa: aleluia irmão, alguém ouviu as minhas preces, vou finalmente libertar este desespero do meu corpo? Muitas pessoas de certeza. Mas isto é super normal, e não é isto que tem complicado o meu sistema nervoso quando esta situação acontece..!

O problema é: chegar à casa de banho, entrar num dos cubículos onde se encontram as retretes (ou sanitas, é como o freguês desejar), e me deparo com todas elas completamente imundas! A primeira reacção é procurar outra retrete em melhores condições, mas por vezes - ou quase sempre - elas encontram-se todas num estado lastimável. Porquê? Muito simples. Existem pessoas absurdamente ignorantes ao ponto de acharem uma perda de tempo, levantar a tampa da retrete quando a usam apenas para a necessidade fisiológica número 1.

Ora, se estamos em pleno século XXI, em que a tecnologia abunda duma forma quase incontrolável entre nós, acho um pouco bizarro até, que não exista uma sistema a pensar nesses seres meliantes das casas de banho públicas! Sim, para mim são uns vândalos que só fazem aquilo apenas por estupidez e falta de lucidez cívica! Por isso, deveriam inventar um sistema que os envergonha-se ou mesmo agredisse quando o fizessem. Por exemplo: um desses vândalos sanitários, chega a um desses cubículos e faz o que normalmente faz numa situação dessas, ou seja, urinar na maldita da retrete sem qualquer pudor! Assim que o fizesse, a sanita retribuía a urina por completo, na direcção do indivíduo - tal e qual uma daquelas armas que as crianças enchem de água e disparam normalmente em nossa direcção, como se não existisse uma data de coisas para eles usarem como alvo - deixando-o completamente ensopado. Depois, disparava um alarme sonoro com uma voz de fundo entoando: vândalo sanitário, olhaaaaa o vândalo sanitário! E essa voz seguiria o meliante por todo o centro comercial até que este finalmente tomasse a acertada decisão de o abandonar....! De certeza que iria pensar duas vezes, antes de voltar a fazer o mesmo.

Ou então, partindo para a agressão física, saindo uma mão da parede por cima da sanita, e desatasse à lambada à cara do meliante, novamente com o sinal sonoro e a voz de fundo a entoar as mesmas palavras: vândalo sanitário, olhaaaaa o vândalo sanitário! Esta situação deixaria marcas visíveis na face do indivíduo, que obviamente o envolveria numa situação de vergonha absoluta!

Ainda vou mais longe! Deveria igualmente ser publicada em Diário da República, uma lei que permitisse às pessoas que se encontram numa casa de banho pública - quando um desses meliantes cometa o suposto acto de vandalismo - poderem formar um pequeno corredor, obrigando o vândalo sanitário a passar pelo meio ao mesmo tempo que é agredido com calduços e umas biqueiradas valentes!

Já ouvi relatos de pessoas amigas, que partilharam comigo que, quando estão com a necessidade número 2 em plena frase crítica, a melhor sensação que se pode ter é: chegar rapidamente a uma Casa-de-Banho pública, sentar o rabiosque e simplesmente evacuar...! Alguns chegam ao ponto de dizer que é uma sensação libertadora, por vezes até equiparada a um orgasmo....! Ok, pessoal...exagero..puro exagero pá...

domingo, 22 de julho de 2012

Que maldito vício é esse, que nos leva a roer as unhas...

Existem muitos vícios neste mundo cruel, dos quais, o ser humano se pode apropriar sem sequer se aperceber de que realmente o estará a fazer, preferindo continuar na ignorância.

Existem vícios para todos os gostos e feitios, para homens e mulheres, ou só para homens, ou só para mulheres. Até os há para crianças, animais e até insectos! Claro que o pior de todos os vícios é a droga, mas não é desse maldito vicio que atormenta milhões de pessoas mundialmente que vou aqui falar. O vicio de que quero falar, é um vicio que atormenta milhões de pessoas mundialmente - igualmente, como se de uma droga se tratasse -, e que se sofre horrores com ele. O vicio é, nada mais, nada menos, do que o acto de ROER AS UNHAS!

Sim, é um vicio tramado este pá, levando-me a devorar as unhas das mãos como se não existisse o amanhã! Mas eu interrogo-me constantemente, o porquê de fazer tal viciante acto? Será por fome? Será nervos? Será apenas entretenimento? Não sei, mas lá que é um estúpido de um vicio mais teimoso, lá isso o é! Por mais que tente, não consigo explicar ou mesmo entender, o porquê de ter caído nesta ratoeira de roer as unhas! Fome não é, porque seria simplesmente um anormal se imaginasse que este maldito vicio alimentaria alguém (por enquanto, ainda gosto de pensar que ainda não sou um anormal, mas apercebo-me, que esse dia irá chegar...). Mas cheguei à triste conclusão que a justificação para o canibalismo praticado por minha pessoa em relação às minhas unhas, será mesmo derivado de nervos e igualmente, de algum entretenimento!

Mas eu ainda faço algo mais estúpido. Porque, para além de roer as minhas coitadinhas unhas, sinto que já passei para um nível superior - o nível de roer igualmente a pele que envolve as unhas! Mas para quê? Não sei, mas que não consigo fugir deste maldito vicio, é que é a triste verdade. O mal, é que tanto a pele, como as unhas, voltam a regenerar-se, envolvendo-me num pensamento de bola de neve. É um raio de um ciclo vicioso, em que não consigo simplesmente controlar. Cá para mim, eu até devo roer as unhas quando estou a dormir, porque tenho reparado, de uns dias para cá, que as unhas estão mais pequenas quando acordo! Naaaa, isto é estúpido! Ah, mas posso ser sonâmbulo e, em vez de circular pela casa durante a noite, não, passo antes a noite a roer as unhas. Será que existe vários tipos de sonambulismo? Deverá existir pelo menos um, que consiste em roer as unhas de certeza. Porque senão, meu deus, o que sou eu, ou que raio de coisas ando a fazer quando deveria estar era a dormir.

Dou por mim, por vezes a agredir-me durante o processo de canibalismo para com as minhas unhas. Mas agredir-me à grande, disparando valentes chapadas nas mãos quando o faço. Mas vendo bem as coisas, porque razão esbofeteio as mãos e não a boca? Porque aplico apenas a culpa às mãos, quando a boca também é responsável por tal acto de canibalismo? Simples, porque assim, além de ficar com as mãos roxas da valente porrada aplicada, ficava igualmente com os lábios roxos e com vestígios de sangue. O que levaria, a que as pessoas na rua se interrogassem: "Eish, então mas este homem tem 1 metro e 85 centímetros de altura, e deixa que a namorada com 1 metro e 55 centímetros de altura o agrida de tal forma, que o leva a parecer o Monstro de Frankenstein quando circula na rua....?".

Porra pá, roer as unhas e as peles dos dedos, é tão estúpido e completamente desnecessário, mas raiosmaparta, se não sabe tão bem! Ao menos, não tenho o vicio da droga, que desgraça toda uma vida! Mas claro, qualquer normal ser humano, ao ler este texto vai pensar completamente o contrário, interrogando-se, não se ando metido na droga, mas sim, qual delas? Caro leitor, a minha droga, é apenas roer as unhas e as peles dos meus queridos dedos, nada mais que isso....! Ah, não acredita? Pois, depois de ler isto, simplesmente não o consigo censurar....

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Os chamados "Garanhões do Asfalto"!

Que o homem é por vezes um "bicho" insaciável pelo desejo de posse sobre o lado feminino, já todos sabemos - embora exista sempre umas alminhas que fogem à regra, mas cada um é como é, e ninguém tem nada a ver com as suas opções - mas existem limites para tudo, ou quase tudo.

Eu compreendo que um homem se desloque até uma discoteca, mais com o intuito de praticar o chamado "engate" do que propriamente se divertir ao som da música, tentando esquecer as amarguras da vida. E coisas muito estranhas acontecem em discotecas, muito estranhas mesmo. E normalmente, quando penso que já assisti a tudo, surge sempre uma particular situação que imediatamente, deita por terra esta minha certeza de já ter assistido a tudo. Estamos sempre a ser surpreendidos na vida, em vários aspectos ou situações, essa é que é essa!

Mas eu gostaria mesmo falar de uns certos "Garanhões do Asfalto". Sim, aqueles que gostam de disparar os chamados "piropos" quando circulam descansadinhos, de cú tremido, e ao passar por uma menina ou melhor, uma senhora a modos que, pronto, digamos - bem apetrechada fisicamente, atiram frases como: "Oh...és tão boa...", fazia-te isto e aquilo e mais não sei o quê". Digamos, que quase coloco a minhas mãos no fogo, ou ainda pior: CORTAVA UM TESTICÚLO, em como 70% desses garanhões, se realmente pudessem, não fariam simplesmente nada se uma dessas meninas ou senhoras, entrasse de rompante pelo carro e dissesse: "Vá, agora mostra-me aquilo que disseste que me farias e tal". Os outros 30% certamente fariam alguma coisa, nem que fosse apenas dar uma resposta que serviria como desculpa, do tipo: "Ah...desculpe lá aquilo que lhe chamei ou disse que lhe faria, precisa que lhe dê boleia para algum lado?".

Mas existe uma raça ainda mais rasca destes "Garanhões do Asfalto", sim existe mesmo. São aqueles que ao circular de cú tremido na estrada, passam por uma imagem feminina bem evoluída e não dizem nada, apenas tomam a opção mais absurda que alguma vez observei - simplesmente apitam.....! Eu sei que provavelmente, esses "Garanhões do Asfalto" aprenderam isto com os camionistas que o fazem regularmente. Aliás, eu até cheguei a pensar que era como um código de conduta de um camionista, ao ver uma beldade a passar na rua e ter de apitar. Até parece que estou a ver um camionista a não o fazer, e num muito habitual almoço entre camionistas, o que não apitou, ficar no cantinho com umas orelhas de burro e com um cartaz colado às costas a dizer: "SOU UMA DESILUSÃO PARA A COMUNIDADE CAMIONISTA!

Mas não, isto já não é uma exclusividade de um camionista, alastrando-se rapidamente que nem uma praga, para a sociedade masculina em geral. Eu nunca o fiz, não por achar estranho ter de o fazer, mas apenas porque não entendo o porquê de o fazer? Qual é a ideia? Se apitar, ela salta directamente para o carro? Não, pois não? Então qual é a ideia? Esta atitude, faz-me lembrar a minha obrigação em "picar o ponto" diariamente no meu local de trabalho. Será que se trata disso: "a obrigatoriedade de ter de apitar sempre que se vê uma beldade no passeio?". Como se estivesse algum ser omnipresente a controlar se apitamos ou não e no fim do mês dizer: "Meu amigo, este mês tens direito a menos acção ao nível de relações sexuais, porque falhaste 4 buzinadelas!"

Mas verdade seja dita, existem certas mulheres, que simplesmente adoram que lhes apitem quando circulam pela rua, porque reparo que o andar torna-se bastante mais desengonçado - parecendo elas, que estão numa passagem de modelos. Lembrando-me até um "Robot", porque parece que são activadas pelo apito. Mas descansem mulheres de Portugal, que estes "Robot´s" estão em minoria e quem sabe, até em elevado estado de extinção, ou assim o espero eu, que não acho nenhuma piada a esse tipo de atitude.

Ora, a meu ver, acho que estou a atingir o nível médio da parvoíce - sim, existe uma escala para medir a parvoíce -, e tudo farei para rebentar esta escala! Ou então, serei internado antes disso e tudo se esvoaçará, tornando-se num esforço inglório...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mania dos jovens de ouvir música na rua....

Sei que é uma "mania" que já dura há algum tempo, mas só agora tenho a oportunidade de questionar, que raio de ideia é esta de circular pela rua com o telemóvel aos berros a reproduzir música?

Já tive a oportunidade de observar esta situação várias vezes, quando eu próprio circulava pela rua. Normalmente, são sempre jovens que têm esta mania de passear pela rua com o raio do telemóvel a disparar música sem qualquer tipo de controlo! Mas, o mais engraçado nesta situação (se é que possa realmente existir algo de engraçado nisto), é o facto, de quase sempre que observei um destes jovens a ouvir música na rua, reparar que caminham sempre de uma forma algo estranha, desengonçados e com um ar superior. Depois facilmente me apercebo do que estão a ouvir - devido ao elevado número de decibéis que emanam daqueles bolsos -, o que leva imediatamente à minha rápida conclusão que se trata de R'N'B, HIP HOP ou então RAP. O que explica inquestionavelmente e sem qualquer sombra de dúvidas o ar superior e desengonçado com que caminham pelas ruas.

Então, a conclusão final que retiro destas observações é que são apenas os jovens que ouvem R'N'B, HIP HOP ou RAP, que andam pelas ruas de Portugal a espantar os pássaros e mesmo as pessoas? Acho que sim, porque ainda não me surgiu um jovem a ouvir música clássica, ou mesmo um adulto a espalhar R'N'B, HIP HOP ou RAP. Ou então...SIM, deverá existir uma teoria para tudo isto! Ou seja, para mim, eu acho que para espalhar e de certa forma partilhar a música através do telemóvel - atirando quantidades enormes de decibéis através dos bolsos - com a sociedade em geral, apenas o pode ser feito se se optar por estes três estilos de música. Porque, se alguém tivesse a triste ideia de andar a partilhar música clássica pelas ruas de nosso Portugal, além de conseguir provocar um efeito de sono e desmaio nas pessoas, criava igualmente pensamentos suicidas nas pessoas, acabando por aumentar a taxa de mortalidade em Portugal. Por isso, há que ter alguma prudência com o que se ouve, ou melhor, com o que se partilha com a sociedade em geral, quando se possui um telemóvel carregado de músicas.

Mas como apareceu esta "mania"? Eu tenho uma teoria. Isto foi "alguém", que certo dia decidiu ir fazer jogging matinal, levando consigo o seu MP3, com o objectivo de a música lhe fazer alguma companhia. Algo super normal. Mas, nesse dia, esse "alguém" esqueceu-se de levar consigo os phones para colocar nos ouvidos. Então, decidiu ligar o telemóvel e partilhar assim a música que queria ouvir, com as pessoas que passeavam pelas ruas onde ele iria passar. Alguém, jovem, presenciou aquele panorama todo e achou por bem, começar a fazer o mesmo mas na sua escola. E todo o ser-humano que esteja bem informado sobre as preferências musicais dos nossos jovens, sabe que nas escolas, praticamente só se ouve 3 tipos de música: R'N'B, HIP HOP ou RAP!

Ora, eu acho esta ideia, um ABSURDO enorme. Então, mas por alma de quem, é que eu, ao circular na rua, tenho de ouvir música que não quero ouvir. Ou então, da próxima vez que vir um jovem a partilhar a sua setlist preferida, pergunto-lhe se tem algum tipo de música que eu goste? Tipo Jukebox ? Qualquer dia, temos de pagar a esses jovens para mudar para uma música à nossa escolha? Bom, isso nunca aconteceria, porque teriam de possuir um conhecimento abismal sobre música, facto, que lamentavelmente, a maior parte desses jovens não possui.

Ou então entra-se no jogo e começa-se a fazer o mesmo, mas com música ROCK e esperar pelo resultado disso. Provavelmente, iria criar Gangs! Sim, o Gang do ROCK e o GANG do R'N'B, HIP HOP e RAP. Às tantas, já haveria Gangs para todo o estilo de música e seria impossível andar na rua, tal a mistura de música que iria abundar de todos os lados! Seria a loucura, e seria o FIM DO MUNDO!

Meu deus....acho que estou a ficar louco...!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Como as pessoas se interessam por tão pouco...

À coisa de uma semana, depois de mais um exaustivo dia de trabalho, chego à minha rua e deparo-me com uma situação um pouco curiosa.

Estava um número enorme de pessoas na rua, em grupo, lado a lado e com os pescoços bem esticados a querer espreitar por cima uns dos outros. Na minha rua existem três cafés, e tive a clara e repentina impressão de que todos os clientes desses mesmos cafés estavam igualmente na rua, naquele movimento de "Alongamento de pescoço".

Eu entrei na rua e pensei: Eish, mas que raio se passa aqui? Será que alguém foi atropelado? Será que, a minha modesta rua, teve o prazer de receber alguém famoso e por isso é que está esta multidão toda numa algazarra desenfreada? Será que houve algum atropelamento? Será que está em curso alguma prova de atletismo, que consiste em percorrer os 300 metros da minha rua, de um lado ao outro? Ou então uma prova de ciclismo? Não, não era nada disto. Era apenas e só, um reboque a rebocar um carro avariado que estava estacionado na rua!

Ora, sou eu que sou um pouco estranho ou esquisito, ou isto não caberá realmente em cabeça nenhuma? Mas então, existe tanta coisa para nos azucrinar os neurónios, e esta malta fica numa aflição absoluta, ao ver um carro ser rebocado? Então, se realmente a minha modesta rua tivesse a visita de alguém famoso, existiria pessoas a desmaiar em plena calçada? E depois viria uma ambulância, e por esse motivo haveria pessoas a adquirir torcicolos, ao ficar num stress, ao ver os bombeiros a prestar os cuidados médicos às pessoas que caíram estateladas na calçada? Faço aqui um pequeno apelo aos famosos de Portugal: por favor, evitai de visitar a minha rua, senão vai existir muitas pessoas magoadas, e depois virá a televisão para registar todo este flagelo e existirá ainda mais pessoas magoadas por querer assistir em directo, a todo o "funcionamento dos jornalistas e câmeras".

Aos idosos da minha rua: ides até ao parque, ver as jogatanas de cartas de outros colegas idosos, e aproveitai - já que estamos num "falso" verão - para ver as "jobens" em trajes, prontos, a modos que, vá - mais fresquinhas!

Ao resto da malta "pouco curiosa" da minha rua: ides simplesmente VIVER! Sois ainda malta com muita juventude e então, ides fazer coisas úteis para a nossa sociedade! Ou melhor ainda - para os parasitas da rua -, ides praticar o jogging e assim aliviar as vossas curiosidades, correndo pelas ruas desta vila!

Aos petizes da minha rua: opá, ides namorar! Ides jogar à bola! Ides passear! ides, ides, ides! E não sigam o exemplo dos vossos parentes, que preferem ficar a contorcer-se de dores ao nível do pescoço, em vez de irem fazer algo de útil para a sociedade!

E como diz o ditado popular: A curiosidade matou o GATO!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Quando nos negam um aperto de mão....

Umas das piores situações que me podem fazer passar, é quando vou cumprimentar alguém com um aperto de mão e esse movimento é-me negado!

É uma situação que, para além de enervar o mais "Zen" ser-humano existente neste planeta de incertezas e manias, pode igualmente provocar um sentimento de desconforto abismal numa pessoa. Vamos imaginar, que estamos numa reunião muito importante e que no final dessa mesma reunião, todos se cumprimentam com um aperto de mão e quando chega finalmente a nossa vez de apertar a mão ao "chefe", ele nega-nos esse acto de respeito e boa educação quando todos na sala apontam os olhos para nós. Além do silêncio perturbador que normalmente se gera, é igualmente visível na cara de colegas, uma oportunidade de soltarem um riso, não forçado mas sim de elevada satisfação. Ou seja, passa-se possivelmente do estado de uma pessoa respeitada, para o estado de uma pessoa que fica a ser conhecida como: "O Pendurado". Sim, porque ficar com a mão pendurada enquanto esperamos que o acto de cumprimento se concretize, só pode resultar numa situação muito constrangedora.

Isso já me aconteceu algumas vezes, e destaco uma delas como a pior de todas. A que me ficou incrustada na memória para todo o sempre, e que me provocou até pesadelos de meia-noite! Passou-se numa das minhas idas ao escritório da empresa em que trabalhava, quando depois de uma viagem de 300 quilómetros, sou apresentado ao meu patrão em frente a todo um mar de olhos - tal e qual um grupo de hienas esfomeadas -, observando-me de uma forma muita intensa. Quando chega a altura em que estou pronto para esticar o braço e oferecer um forte aperto de mão ao meu "patrão" - e realmente o faço - dou por mim a olhar para a minha mão à espera que surja uma outra mão a unir-se à minha, mas nada! Ergo lentamente a cabeça e reparo que o meu patrão já estava a uns belos 4 metros de mim, de costas voltadas e a falar com outros colegas meus. Ora, olho em redor para verificar se aquela situação de desconforto se tinha esvoaçado sem que ninguém desse conta de tal facto, mas não, estavam todos com cara de quem estava prestes a explodir num riso sincronizado, tal e qual uma bomba!

Foi um momento de puro desconforto, e que me provocou um mal-estar tremendo em estar ali, naquela sala, com todos aqueles olhos apontados para a minha pessoa. Senti-me literalmente com "Cara de Alvo"! Na altura, só me apeteceu gritar bem alto: "OUÇA LÁ, EU ESTOU AQUI COM A MÃO PENDURADA SIM?", mas certamente que iria piorar ainda mais a situação que de si, já serviria para eu ser o próximo alvo de chacota da empresa.

Hoje em dia, já não sou eu que dou o "primeiro passo" no que respeita a efectuar o movimento de esticar o braço para que um possível aperto de mão se concretize. Opto por esperar pacientemente que surja bem visível aos meus olhos, uma mão, evitando assim mais uma situação de desconforto pessoal. Ou então, quando tenho de ser eu a iniciar o denominado: "Processo de Cumprimento", faço questão de arregalar bem os olhos e seguir com muita atenção o "jogo de cintura" da pessoa em questão. Nem que tenha de o seguir durante vários metros até que me aperte a mão, mas ficar novamente numa posição de total desconforto, ai isso é que não!

domingo, 8 de julho de 2012

Pessoas que nos observam fixamente.....

Quantas vezes já aconteceu, quando estamos num café, numa loja ou em qualquer outro local público e reparamos que alguém, está estupidamente a olhar para nós fixamente!

O mais absurdo neste acto, é o facto de esse "alguém" muitas vezes ao reparar que nós já topámos o acto estúpido que estão a cometer, mesmo assim, com a maior lata do mundo não desviam o olhar nem tentam disfarçar. É quase como se tivéssemos de ser nós a desviar o olhar ou mesmo chegar a pedir desculpa por estar naquele local àquela hora. A sério, porquê esta pancada? Não será mais simples - já que querem olhar - o fazer rapidamente? Já que é para olhar e "tirar todas as medidas de alto a baixo", ao menos que o façam discretamente.

Quando isso me acontece, eu sou persistente ao ponto de retribuir igualmente o olhar, ficando a olhar para essa pessoa que me "tira as medidas de alto a baixo". Faço isso apenas para tentar que essa pessoa de alguma forma acorde para a realidade do presente e assim repare no acto que está a cometer. É quase como uma invasão de privacidade, porque parece que ficamos sem sitio e quase sem maneira ou forma de estar, quando nos observam fixamente. Como se esse "alguém", quando nos observa fixamente, libertasse algum tipo de feitiço que nos deixa completamente sem jeito e forma de estar. Essas pessoas, para mim, chegam a ser um poucos aterradoras, por possuírem a capacidade de libertar esse "efeito".

O pormenor mais engraçado, é a certa competição que se gera à volta deste acto. Quase que se torna num duelo à antiga, como no tempo dos cowboys, mas neste caso sem as armas e botas com a estrelinha a rolar ao sabor do vento. Parece que tanto eu como a outra pessoa que me está a fixar os movimentos, ficamos isolados do mundo e da realidade, ficando ambos completamente focados um no outro. O fim deste duelo não é ver quem finalmente vira a cara para o lado, mas sim quem é que fica completamente agastado ao ponto de lágrimas escorrerem quem nem uma torneira pela cara abaixo! É do tipo: "Não irás ser mais teimoso que eu, nem que eu desate a chorar baba e ranho, cum camandro!".

E depois existem aquelas pessoas que nos olham fixamente até que nós olhamos para elas e elas desviam o olhar. Ok, nós pensamos que já conseguimos vencer o duelo facilmente, mas não! Pelo contrário, porque quando voltamos a olhar para essa pessoa, já ela está novamente a "tirar as medidas de alto a baixo". Mas assim que olhamos, automaticamente desvia o olhar, nós desviamos e voltamos a olhar - só para confirmar se já vencemos o duelo - e lá está ela a olhar de novo para nós! Gera-se ali um rodopio intensivo de movimentos de pescoço, como se estivéssemos ambos num Court de Ténis, seguindo a bola de raquete a raquete! Quem perde este duelo? Perde, o primeiro a ganhar um torcicolo!

Realmente o ser-humano é uma espécie que adora competição! Essa é que é essa!

Coisas da vida....