http://www.facebook.com/kuttervidadecao

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O desequilibro do cérebro...


Bom, primeiro que tudo - e antes de começar -, quero informar que o título de texto, não quer dizer que irei abordar algum tipo de desequilibro mental. Doenças cerebrais que, de facto, podem ser bastante complexas e complicadas de entender e obter uma cura infindável. Vou apenas abordar algo que me aconteceu - e que continua, estupidamente a acontecer -, há alguns dias atrás. Algo que relevou, o quão estúpido pode ser o pensamento repentino do cérebro. Bom, honestamente, eu sei que, se consultasse um psicólogo, certamente teria uma confirmação da forma como o cérebro processa este tipo de lógica de pensamento, mas, pronto... Vamos lá ao que interessa!

Há dias, algo estúpido me aconteceu. Algo que, infelizmente, costuma acontecer várias vezes. O que me leva a pensar que, de facto, o meu cérebro não consegue distinguir a que deve dar mais importância, estabelecendo como prioridade aquilo que não deveria estabelecer como prioridade. Sim, eu sei que este texto está a revelar-se bastante confuso! Mas eu passo imediatamente a explicar. Antes que o leitor ache este texto demasiado enfadonho, levando-o a desistir de o ler.

Há uns dias atrás, estava eu a entrar na casa de um amigo, com demasiados sacos nas mãos (Digo: "demasiados", porque foi essa razão que me levou a tomar a seguinte atitude absurda...), quando passa por mim, de carro, outro amigo que me apita, como sinal de cumprimento. A minha reacção foi, imediatamente, retribuir o cumprimento levantando a mão para acenar. Mas quando o fiz, um dos sacos, decide - por sua conta e medida - que tinha chegado a hora de escorregar da minha mão. Mas na mesma mão, tinha o meu telemóvel. Foi nesse instante que, o meu cérebro teve de tomar uma difícil decisão! E, talvez, a mais difícil até agora! A decisão: "E agora? Devo deixar ir o saco, ou devo largar o telemóvel para agarrar o saco?" Ora, de referir, que o malandro do saco, tinha apenas uma almofada dentro, logo, tinha mais lógica, segurar o telemóvel e abandonar o saco à sua sorte, indo parar ao chão. Mas não! A reacção imediata do meu cérebro, foi: "Hum... Acho que o saco com a almofada, é deveras mais importante. Sendo assim, vou deixar, antes, o telemóvel entregue à sua sorte!" E ZÁS! Telemóvel aos trambolhões na calçada.

Este tipo de situação, para mim, é que demonstra o quão inteligente é o nosso cérebro. Não são os testes psicotécnicos - aborrecidos e cheios de figuras geométricas - que têm de encaixar em outras figuras geométricas que determinam o nível de inteligência do nosso cérebro. Por mais testes de QI que uma pessoa possa fazer, nunca vai entender o porquê, do raça do cérebro optar por este tipo de reacção, em situações destas.  

E, é assim, que chego a uma triste conclusão: O Raiosmaparta do meu cérebro, não é tão inteligente como eu pensava que era! Aliás, honestamente, eu sempre tive consciência que ele não era nenhum Einstein. Mas existe sempre uma pequena esperança, que tenhamos um cérebro, a modos que, virado assim... para o esperto, vá! Mas, não! Nada disso... Um cérebro que, num momento de reacção espontânea, ordena à minha mão, que deveria segurar o saco que continha uma almofada e, oferecer à calçada da rua, o  telemóvel, não pode ser um cérebro inteligente. Mas sim: Um cérebro parvo, estúpido e sem consciência do que custa um IPhone! Raios o parta! Hás-de ter muitos amigos, seu cérebro BURRO!

Sem comentários:

Enviar um comentário