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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tempo de espera...

Ora vamos lá a ver, se eu entendo bem a situação desde país. Ao que parece, o país está em crise certo? Certo. E como tal, seria de esperar que as pessoas optem por medidas mais criativas para conseguirem sobreviver com os seus negócios, certo? Penso que sim. Mas de facto, isso é algo que me tem intrigado um pouco. E porquê? Bom, eu explico....

Quem vê o tópico deste texto, imediatamente pensa: "Ui, do que ele vai falar...tempo de espera. Ainda hoje no meu médico estive 3 horas à espera da consulta!". Sim, seria uma boa observação - e possivelmente, e futuramente, um tema fortemente candidato a um próximo texto deste blogue. Mas não se trata disso, mas sim, do facto de, há cerca de dois dias atrás ter sido obrigado a uma espera de  apenas e só 30 minutos para que fosse atendido numa esplanada de uma pastelaria. E agora pensam: "Olha que parvoíce, vir aqui falar de esplanadas e do tempo que levou a ser atendido. Por alma de quem, é que continuo a ler isto?". Calma, não tem mal nenhum continuar a ler este texto, nem que seja realmente apenas por se tratar disso mesmo: uma parvoíce. E existem parvoíces que valem a pena perdermos o nosso tempo em lê-las. E esta será uma dessas parvoíces? Não faço a mais pequena ideia! Por isso, é que o caro leitor deverá continuar a ler e a analisar para que no fim, chegue à brilhante conclusão se valeu a pena ou não! É um bom argumento para o deixar pregado a este texto, caríssimo leitor? Pois, provavelmente não. Mas vá, não seja assim...

Mas, se estamos em crise, será a melhor solução deixar um cliente, cerca de 30 minutos à espera de ser atendido na esplanada? - pergunto eu, inocentemente e algo aborrecido, ao dono da esplanada em questão. O mais provável, é que esse cliente pegue nas suas perninhas (no sentido figurado ok? Não dava lá muito jeito em o fazer), e saia disparado da mesa.

Mas havia algo mais forte, que não me deixou tomar essa atitude: a maldita fome que eu sentia. Estava literalmente esganado, o que originou numa leve fraqueza ao nível das pernas, deixando-me literalmente pregado à cadeira.

Estava de tal forma esganado, que em vez de refilar com o empregado, que finalmente acordou e viu que eu estava ali com uma cara de sofrimento alimentar, a única reacção que consegui ter foi: "POR FAVOR, TRAGA-ME UM CROISSANT DE OVO E UM GALÃO, ANTES QUE EU DESFALEÇA AQUI HOMEM! É APENAS O QUE LHE PEÇO! POR FAVOOORRR!". Isto soou de tal forma desesperado que o empregado de mesa não levou nem dois minutos, a trazer-me o pedido. E..claro...pediu-me educadamente desculpa por me ter feito esperar tanto, argumentando a "distração" como principal motivo por não me ter atendido mais cedo. Ora, eu pergunto, e se eu tivesse realmente desfalecido naquela esplanada, como é que era, ein? E ao mesmo tempo respondo: Simples, Ricardo. Era chamada uma ambulância, ias para o hospital e nessa mesma noite tinhas alta médica. No dia a seguir, estavas lá de novo na esplanada para tomar o pequeno-almoço.

É assim, coisas da vida....


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Karaoke...

A moda pegou e praticamente, não existe um café hoje em dia, que não tenha os seus serões ou noitadas de Karaoke. Normalmente essas desenfreadas jornadas de cantorias, acontecem nos fins-de-semana (entenda-se: fim‑de‑semana, começa Sexta-feira, à noitinha, assim que as pessoas saem dos seus trabalhos). As pessoas chegam a casa, jantam à pressa, vestem-se a rigor e lá vão elas direitas aos cafés, não para ver a bola enquanto bebem o seu cafézinho, mas sim, para uma noitada de Karaoke.

Até parece que já estou a ver as pessoas, em casa, depois de jantar, a afinar as vozes enquanto bebem um chá de perpétuas roxas. Dizem que faz bem às cordas vocais. Para mim, deve é fazer o contrário, porque da maneira como afinam as vozes em casa - tal e qual canas rachadas - faz-me acreditar que o raça do chá, simplesmente lhes desgraça, não só as cordas vocais, como igualmente: faringe, laringe e todo o aparelho digestivo! São momentos de terror que um vizinho tem de aturar, enquanto está calmamente, no seu lar a ver as telenovelas da TVI e tem de berrar para com o seu vizinho: "Ó rouxinol , vê lá se paras com essa porcaria de gritaria, ou entro pela tua casa dentro e levas com duas bananas verdes nas trombas!". Mas as pessoas, considerando-se excelentes cantores, levam a sua preparação muito a sério, porque, vejamos, irão ser avaliadas diante de um café cheio de júris.

Eu não tenho nada contra, as pessoas acharem que sabem cantar, mesmo sem o saber. Se é o sonho é ser cantor, há que o seguir e o tentar concretizar através de todos os meios que lhe seja possível. Mas, há que pensar nas pessoas, que estão, ora na rua, ora em casa, descansados a fazer a sua vidinha e, de repente, assustarem-se com os berros desenfreados e completamente desafinados vindos do café da esquina. É coisa para que, um casal que está nesse preciso momento em casa, a trocar fluidos corporais com intenção de chegar a..digamos..vias de facto, perderem imediatamente esse incentivo. Está mal, porque todos nós temos de contribuir para o aumento da natalidade deste país em ruínas.  

Até para os proprietários dos cafés, que precisam de atrair clientes, deverá ser prejudicial dar a oportunidade a "Canas Rachadas", se apropriarem do microfone e lançar falsetes agudos e graves como se o mundo fosse acabar nessa mesma noite. Já estou a imaginar um diálogo entre duas pessoas, que querem apenas entrar num café para lá está, beber o seu cafézinho sossegados e depararem com aquele espectáculo degradante:
- Olha aqui este cafézinho de esquina Maria?
- Sim, podemos ir a este, parece ser porreiro.
- ÓH PÁ, MAS QUE CHINFRINEIRA É ESTA??
- MEU DEUS, ACHO QUE JÁ ESTOU A SANGRAR DOS OUVIDOS. ANTÓNIO, VAMOS FUGIR DAQUI PARA FORA, JÁ!!
 -VAMOS, VAMOOOOOOS, ÓH MEU DEUS!!
E, nessa mesma noite colocam um post nos seus murais do Facebook, a difamar o café. E assim, lá se vão os possíveis futuros clientes do café. Tudo, devido a não existir uma triagem por parte dos proprietários dos cafés, às pessoas que lá pretendem usufruir do sistema de Karaoke.

Conselho de amigo, dirigido a todos os proprietários de cafés, que tenham os seus serões ou noitadas de Karaoke: Por favor, antes de os lançar às feras, façam uma pequena triagem, para saberem se realmente vão colocar pessoas a cantar harmoniosas baladas, ou verdadeiros atentados aos ouvidos de pessoas inocentes, que apenas querem beber o seu cafézinho.

sábado, 13 de outubro de 2012

Flatulências..

O texto é um pouco longo, o que levará o leitor a pensar: "Porra, isto é demasiado grande". Ok, eu compreendo. Mas fazei lá um pequeno esforço...sim...? Boa..! 

Bom, falar sobre Flatulências, nunca pode ser considerado como um tema, digamos, asseado. Para os mais entendidos e estudiosos de Escatologia sim, não deverá existir qualquer tipo de inconveniência ao estudar, prontos...a modos que, como dizer isto..., vá cócózinhos...

Nem quero sequer imaginar, o que será, estar num laboratório, a estudar fezes. A primeira imagem que imediatamente que me salta à vista, é um indivíduo, equipado de uma bata, luvas de borracha (daquele tipo de luvas de borracha, que depois de usar um pouco, largam um cheiro do seu interior tão, mas tão mau, que me leva a pensar se, durante o estudo das fezes, estas, não terão ultrapassado para o interior das luvas), máscara e uma lata de "Brise" em cima da mesa, para de vez em quando pulverizar o ar, numa clara tentativa - certamente frustrada - de "refrescar" o ar. É melhor parar de tentar de alguma forma, aprofundar esta questão, porque acabei de tomar o meu pequeno-almoço e, honestamente, o meu estômago não estará preparado para estas "dissertações matinais". Veremos como corre..

Interrogo-me, o porquê de dissertar sobre Escatologia - Estudo das Fezes? Não faço a mais pequena ideia! Deu-me para isto. Podia dar-me para falar sobre a reprodução animal, mas não, "Ah e tal, o que era bom - nesta manhã de Sábado (no novo Acordo Ortográfico, parece que os dias da semana, passam a escrever-se com letra minúscula, mas como eu sou completamente contra o raça do Acordo Ortográfico, e para mostrar uma vertente minha, mais rebelde e desafiadora da sociedade em si, PIMBA, aguentem..), era falar sobre Escatologia!" - pensei eu, ao acordar e lembrar-me que tinha de, dar um pulinho até ao WC.

Já chega de divagar, e vamos directos a um assunto, a que eu tomei particular atenção, ao fazer uma viagem de carro com um colega de trabalho. A dada altura - e quando se entra numa fase em que nenhum dos dois possui algo mais para partilhar, gera-se um silêncio desconfortável -, surge um desagradável cheiro, que invade todo o habitáculo do automóvel. Ora, seguindo a lógica de que não fui eu que provoquei aquele cheiro nauseabundo, mas não tendo a lata necessária para que nestas situações, possa interpelar o meu colega com a pergunta: "Olhá lá pá, largaste um flauto?", começo ligeiramente e sem que ele se aperceba, a baixar o vidro do meu lado, numa clara tentativa de conseguir respirar um pouco de ar - que não esteja contaminado. Mas, como não quero que ele se aperceba, que eu me apercebi (uso excessivo do verbo aperceber, eu sei, mas agora... já está...) que ele tinha libertado um pequeno e inapropriado gás (quase letal), inicia-se ali uma situação de troca de palavras um pouco estranhas. Até porque é perfeitamente óbvio que o cheiro vem de um sitio especifico, do tipo:
 "Epá, que terra é esta"? - pergunto eu, com um ar completamente inocente.
"Olha, nem sei que terra é, mas porquê?" - responde ele, algo assustado com a resposta que irei dar.
"É que, portanto..cheira..mal..." - riposto eu, com a esperança que ele acabe por assumir o raiosmaparta do flauto que fez o desprazer de partilhar comigo.
"É verdade, está aqui um cheiro estranho. Ah! já sei, diz que existe aqui uma Vacaria, daí o cheiro...".  - defende-se ele, com clara tentativa de desviar as culpas, pelo cheiro que abundava no habitáculo do automóvel.
"Ah, pois, deverá ser isso. Porra, não me digas que aquelas vacas comem ração baseada em feijão?" - digo eu, tentando introduzir à situação, uma pequena dose de humor, para aliviar o ar incomodativo que ele demonstrava ao se aperceber, que eu me tinha apercebido (lá estou eu a abusar do verbo aperceber, não aprendo ein!) do seu problema de flatulência.

Claro que não deixa, claramente, de ser uma conversa estúpida, sem sentido, com o único propósito de disfarçar a situação incomodativa que se gerou, após o disparo acidental, ou não, de um flauto por parte do meu colega. Mas, enfim, o raça da situação pode-se tornar bastante complicada de abordar. E o homem podia levar a mal, o facto de eu o acusar de contaminar o ar que se respirava no interior do automóvel, originando até, um bombardeamento letal de pura flatulência, da parte dele. As pessoas são capazes de tudo, e sei lá eu, o que é que ele ingere ao seu pequeno-almoço.

Lição a retirar daqui: Nunca, mas mesmo nunca, irritar, ou provocar, uma pessoa com problemas intestinais. Pode revelar-se letal.....

Ui, é hora de almoço. E agora como é que eu vou conseguir almoçar, depois de as palavras Flatulência e Escatologia, não me saírem da cabeça? Impossível...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Boleias...

Ora aqui está, uma das situações mais normais do quotidiano, de quem tem carta de condução e um automóvel. E claro, de quem não tem carta de condução e nem um automóvel. Os chamados pelintras é o que é. Aproveitam-se da inocência e coração frágil de um condutor. Há pessoas que se aproveitam dessa boa vontade, mas claro, existe sempre quem fuja à regra, ou assim o espero eu...

Mas existe uma particular situação, que se sucede quando se dá boleia a alguém. E é essa mesma situação, que aqui quero destacar. E que situação é essa? Então, é apenas uma situação que praticamente todas as pessoas que são "vítimas" de boleia, têm a mais estranha e a meu ver - bizarra forma de usar. Pronto, não vou divagar mais, indo imediatamente ao ponto fucral da questão em si! Eu pergunto: Qual a razão, para que, a pessoa que usufruiu da nossa boleia, depois de sair do automóvel, dar duas valentes cacetadas no vidro traseiro do automóvel? É impressionante como isto se sucede com a generalidade das pessoas a que dou boleia.

Ou seja, a ideia das "cacetadas" dadas no vidro traseiro do raça do automóvel, serve para dar uma pequena ordem ao condutor, para este seguir viagem? Ou será, para informar o condutor, que já é seguro arrancar com o veículo, porque já se saiu do automóvel? Seja qual for a razão deste gesto, não deixa de me soar a absurdo. Aquilo é um automóvel pá! Não se trata de nenhum burro, ou cavalo, para dar umas pequenas palmadas no raquiosque, para que este desate a correr que nem um louco pela pradaria afora! Mas a verdade, é que este gesto acontece demasiadas vezes, levando-me a interrogar, onde é que as pessoas aprenderam este gesto? Que eu me recorde, quando tirei a carta de condução, este gesto não vinha no manual. E tenho a certeza, de que não existe um manual de aprendizagem, para as pessoas que aproveitam a boleia de outras, saberem como se comportar nessas situações.

Isto leva-me a ter de reagir de uma outra forma, quando tiver de - num futuro próximo -  dar boleia a alguém. Antes de parar o carro para deixar a outra pessoa sair, prego-lhe uns berros valentes, dizendo as seguintes palavras: "OLHA LÁ PÁ, TU VAIS SAIR DESTE CARRO, E IDES À TUA VIDINHA OK? AI DE TI, MAS..AI TI MESMO, QUE TENHAS A TRISTE IDEIA DE ESPETAR DUAS VALENTES "CACETADAS" NO VIDRO DO MEU AUTOMÓVEL EIN! AI DE TI....".

Provavelmente, essa pessoa nunca mais me irá pedir boleia. O que, poderá até ser uma boa opção. Porquê? Porque eu estou a ficar "PIURSO" com esta situação, e sabe-se lá, o que poderá fazer uma pessoa em desespero? Pode-se tornar um psicopata temível! Um assassino sem precedentes! Um homicida em bruto! Um..um...um....menino, que aceita as duas cacetadas no vidro traseiro do seu automóvel, como uma ordem explícita para se pôr a andar... E o que é que ele faz? Isso mesmo.. Põe-se a andar....caladinho que nem um ratinho....

Preciso urgentemente de um psicólogo, ó faz favor...

domingo, 7 de outubro de 2012

Pequeno Comércio...

Ora, todos nós sofremos na pele, a situação de crise em que este país se encontra. Sabemos igualmente que, a maioria das lojas de Pequeno Comércio em Portugal, sofre horrores no combate directo aos grandes Centros Comerciais que existem neste país e, que lhe vão retirando os - já pouquíssimos - clientes que ainda optam pela velha ideia: "Ora deixa-me cá ir à baixa, às lojas de roupa, lá está, adquirir alguma roupa". Hoje em dia, todo o ser-humano em Portugal sofre com a crise e procura o mais baratucho, ou seja, dirigir-se aos grandes Centros Comerciais. Deixando as lojas de Pequeno Comércio completamente de parte.

Ora então, isto obriga a que as lojas de Pequeno Comércio, tenham de imaginar e criar ideias inovadoras que ajudem a retirar alguns clientes dos Centros Comerciais, para irem às suas lojas. Mas mesmo assim torna-se complicado porque, se baixarem muito o preço dos seus produtos, arriscam-se a não ter lucro nenhum. Eu sei que se torna numa luta desigual, mas existem certas lojas de Pequeno Comércio, que parece estarem mais interessadas em fechar, do que manter o seu negócio.

E porque é que eu tenho esta opinião? Simples. Há pouco tempo, decidi dar uma volta à  tão conhecida (para quem é de Setúbal, é claro) baixa de Setúbal. Até aqui tudo bem, mas assim que entrei numa das lojas de roupa, senti imediatamente uma enorme vontade de desatar a fugir da loja! Não porque a loja era má, mas devido à música escolhida para tocar, ou melhor, receber os clientes na loja. Estava a tocar música brasileira, daquela que um português se esforça ao máximo para entender o que está a ser cantado e, raiosmaparta, que não consigo mesmo entender! E depois colocam a música tão estupidamente alta, que os clientes querem falar uns com os outros, pedindo opinião sobre uma ou outra peça de roupa e torna-se praticamente impossível de o fazer. Torna-se rapidamente num diálogo de loucos! Digno de, imediatamente surgir uma equipa da Secção de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria para os levar! Do tipo:

Joana - OLHA LÁ, CELESTINA. VOU ALI EXPERIMENTAR ESTA SAIA, ACHAS QUE ME FICA BEM?
Celestina -O QUÊ? NÃO TE OUÇO COM ESTA CHINFRINEIRA DE MÚSICA!
Joana - CARAÇAS PÁ, VOU EXPERIMENTAR ESTA SAIA. AH PORRA, ESTÁ PRESA!
Celestina - O QUÊ PÁ? O QUE É QUE ME CHAMASTE? OBESA? EU DOU-TE A OBESA!

E desatam as duas à porrada, puxando os cabelos uma à outra, rebolando no chão aos gritos. É assim que as mulheres andam à porrada umas com as outras certo? Pelo menos, nos meus tempos de escola, era assim que as coisas funcionavam. Até que certa altura, as mulheres começaram a usar cabelo curto, apenas para dificultar as suas adversárias no momento do confronto. Ou pelo menos, é essa a explicação que encontro, para que, a dada altura, as mulheres começarem todas a usar cabelo curto. Ou terá sido antes, influência por parte de imigrantes portugueses que regressavam da Alemanha, com novos estilos de cortes de cabelos? Já não sei nada de nada é o que é. Estou particularmente confuso com tudo isto.

Resumindo - lojas de Pequeno Comércio da baixa de Setúbal -, por favor mudem o estilo da música com que recebem os vossos clientes, para evitar situações chatas e fugas imediatas da loja por parte dos mesmos. Coloquem antes música agradável, a um volume considerável. Ah, já sei! Façam uns pequenos remixes, em que divulguem as vossas promoções. Assim, eu já entro na loja, e dificilmente lá sairei sem vá, pelo menos, levar um porta-chaves!

E..tenho dito!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Fazer ou desfazer a barba?

Ora aqui está uma das questões mais pertinentes da humanidade, ou mais propriamente, da sociedade masculina em geral. Sim, afinal qual é o termo correcto? Normalmente diz-se: "Ó Maria, volto já, vou só ali fazer a barba". Mas afinal, parece que o termo correcto seria mais ou menos assim: "Ó Maria, volto já, vou só ali desfazer a barba". Para mim, usar a expressão "desfazer a barba", não me soa nada bem e acabo por usar o termo mais normal e banal: "fazer a barba". E porquê? Porque eu venho de uma classe social que gosta de abusar da simplicidade e não, de complicar as coisas da vida que realmente não tem nada para complicar. Ok, eu entendo que, se eu vivesse envolto numa classe social mais - digamos - "requintada", teria de usar a expressão correcta. Por exemplo, se eu vivesse em Cascais, teria de aplicar a expressão anteriormente usada de uma outra forma, do tipo: "´Olhe Maria, algo mais forte do que a minha pessoa, força-me a ter de desfazer a barba, por isso, espere por mim, que eu voltarei assim que estiver despachado, sim fofa?". Mas sim, parece que o termo correcto será o: "desfazer a barba" e não servirá de nada continuar a insistir em algo tão estapafúrdio! Passemos à frente..

Já que "puxei" este tema da barba à baila, porque não colocar aqui mais uma pequena questão: O porquê de existir o raiosmaparta da barba nos homens? A sério, qual a utilidade de um homem ter pêlos abundantemente irritantes na cara? Eu pergunto a Deus, o Criador, qual a razão de vossa excelência, criar o homem e lembrar-se de lhe colocar pêlos na cara? Já não chegava, a existência de pêlos em outra partes do corpo masculino - em alguns sítios, bastante incomodativos -, e ainda se foi lembrar de colocar na cara do homem, uma camada peluda? Isso foi em homenagem aos lobisomens foi? Mas quem lhe disse que os homens gostavam de se parecer com lobisomens? Os lobisomens são feios, homem! Não havia a real necessidade! Para não falar das mulheres. As mulheres odeiam barbas ó xôr Deus! Dizem que pica. E realmente picam e provocam igualmente alguma comichão. Ah, já sei! Como o xôr Deus - o TODO PODEROSO - tem barba, achou por bem, implantar isso nos homens não foi? Olhe, sabe que mais? Sabe qual foi a razão que levou a Eva dar o raça da maçã proibida ao Adão, sabe? Foi simplesmente, por já estar farta de ser picada pela infama barba que o Adão possuía! Não foi a maldita serpente que obrigou Eva a dar a maçã ao Adão (vá, sim, eu acredito que sim, era mesmo o diabo encarnado naquela maldita serpente, que a incentivou a isso..). Ela aproveitou esse pequeno incentivo, para se ver livre do Adão. Aquela farta barba que o senhor aparentava, certamente já a teria picado vezes demais. E ela foi suportando pacientemente até que um dia não aguentou mais e decidiu fazer algo....

Por isso, ó xõr Deus - o TODO PODEROSO, a culpa foi sua, de o homem se ter tornado no ser que é hoje! Agora, só lhe ficava bem, desfazer este pequeno erro de criação, retirando de toda a humanidade masculina, o desprazer de possuir uma camada de pêlos na cara. Isso foi um pouco mesquinha da sua parte, ó xõr Deus. Amanhã, quando acordar pela manhã, e me deslocar até à casa-de-banho, não quero ver nem um pêlo na minha cara ok? Estamos combinados? Senão, terá de se entender com a minha cara-metade sobre esse tema..

E acredite em mim, não queria estar na sua pele se isso vier a acontecer. Ela é pequenina, mas danada para a confusão...