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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mestre Sylla...

Achei que estava, realmente, na altura de deliberar sobre um tema, onde, lamentavelmente, sou um assumido leigo. Um tema, que certamente já terá provocado uma série de inquietações a um enorme grupo de pessoas, devido à sua complexidade. Ou então, nem por isso. É bem possível, que seja apenas eu a sofrer de uma inquietação aguda, que me leva a deliberar sobre este tema. Atenção, convêm avisar, que tenho plena consciência que se trata de um tema, onde a pessoa visada poderá - se assim o desejar -, provocar-me uma grave indisposição, que me obrigará a ficar colado à retrete (Diz-se: "Retrete", ou "Sanita"? Hum...) da minha habitação. Por esse mesmo motivo, quero desde já, apelar à capacidade humorística da pessoa em questão. Isto é apenas uma deliberação parva, caro amigo. Não se apoquente com isto... Tá bom? Pronto... Deixe-me lá ir à minha vidinha e tal...

Quem nunca se deparou - ao abrir o jornal, na secção de anúncios -, com um qualquer Mestre Vidente, Médium ou Astrólogo a vender os seus serviços? Pois trata-se, de facto, o tema, com que decidi perder algum tempo da minha vida, a deliberar sobre ele. E, neste caso, sobre um Mestre em particular: o Mestre Sylla. Diz o Mestre Sylla no seu anúncio, que ele pode ajudar qualquer pessoa a recuperar a felicidade e confiança perdida. Particularmente: No Amor, Dificuldades em Engravidar (Espero que, neste caso, ele apenas se refira a mulheres...), Impotência Sexual, Amarrações, Exames e lê a sorte, facultando ao seu cliente, tudo o que ele queira saber sobre o seu passado, presente e até futuro. Ora, fazendo mais uma vez referência à minha leiguice, já por mim facultada anteriormente, achei que devia (Ou talvez não o devesse, mas agora já está...) dizer o que entendo, do anúncio de Mestre Sylla e, da forma, como ele pode realmente ajudar em cada um dos temas referidos no dito anúncio.    

AMOR:

No amor, eu acho que Mestre Sylla, é um romântico nato. E, nas suas consultas, ensina um punhado de formas românticas, de como deve ser, intensamente - praticado o amor. Qualquer pessoa que usufrua dos conhecimentos do "Amor" de Mestre Sylla, conseguirá ser muito feliz, ao lado da sua cara-metade.

DIFICULDADES EM ENGRAVIDAR:

Aqui, Mestre Sylla, além de emprestar o seu vasto conhecimento em posições sexuais, retirados do livro - Kama Sutra, ainda pratica o amor com a sua cliente. Ajudando assim, a que no final, a sua cliente saia completamente satisfeita e, lá está - completamente grávida.

IMPOTÊNCIA SEXUAL:

Claramente, Mestre Sylla, possui um vasto conhecimento a nível de chás e, outro tipo de "mezinhas", em que consegue resolver a Impotência Sexual dos seus clientes. E, claro, prontifica-se a substituir o seu cliente, na parte em que a Impotência o apoquenta. Ou seja, durante o acto sexual, entre o seu cliente e a sua esposa. Mestre Sylla, é de facto, uma pessoa bastante prestável. Sempre pronto a "sacrificar-se" pelos seus clientes. Este homem deve sofrer horrores...


AMARRAÇÕES:

Aqui sim! Finalmente percebo umas das qualidades de Mestre Syllan. Quem não precisa de uma boa "desamarração"? Quem não deseja, impacientemente, que surja alguém para nos desamarrar, quando se é raptado e se está sentado numa cadeira, amarrado da cabeça aos pés, sem conseguir fugir? E, claro, Mestre Syllan, certamente, prontifica-se a desamarrar alguém que esteja amarrado a uma cama, depois de uma aventura sexual. Esta é a minha interpretação...

EXAMES:

Seja exames de escola, ou então, exames de saúde, Mestre Syllan, prontifica-se a revelar os resultados, no caso dos exames de escola, como é capaz de fazer todo o tipo de exames de saúde. Inclusive, o exame rectal, normalmente aconselhado a homens a partir da faixa etária dos 40 anos... E, provavelmente, ele cobrará menos pelo exame rectal, do que muitas clínicas deste país...

LER A SORTE:

Mestre Syllan, tem uma história com Maya. Ele sabe um segredo de Maya, que lhe confere um certo poder sobre a famosa astróloga. E, assim, ele consegue sempre usar uma enorme dose de chantagem para com ela, colocando-a a adivinhar a sorte nas cartas. Assim, Mestre Syllan, consegue sempre ler a sorte dos seus clientes. Esperto, o malandro. Só gostava de saber, qual é o segredo que ele sabe sobre Maya...


E pronto... É isto... Boa sorte com as suas consultas, caro Mestre Syllan...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O desequilibro do cérebro...


Bom, primeiro que tudo - e antes de começar -, quero informar que o título de texto, não quer dizer que irei abordar algum tipo de desequilibro mental. Doenças cerebrais que, de facto, podem ser bastante complexas e complicadas de entender e obter uma cura infindável. Vou apenas abordar algo que me aconteceu - e que continua, estupidamente a acontecer -, há alguns dias atrás. Algo que relevou, o quão estúpido pode ser o pensamento repentino do cérebro. Bom, honestamente, eu sei que, se consultasse um psicólogo, certamente teria uma confirmação da forma como o cérebro processa este tipo de lógica de pensamento, mas, pronto... Vamos lá ao que interessa!

Há dias, algo estúpido me aconteceu. Algo que, infelizmente, costuma acontecer várias vezes. O que me leva a pensar que, de facto, o meu cérebro não consegue distinguir a que deve dar mais importância, estabelecendo como prioridade aquilo que não deveria estabelecer como prioridade. Sim, eu sei que este texto está a revelar-se bastante confuso! Mas eu passo imediatamente a explicar. Antes que o leitor ache este texto demasiado enfadonho, levando-o a desistir de o ler.

Há uns dias atrás, estava eu a entrar na casa de um amigo, com demasiados sacos nas mãos (Digo: "demasiados", porque foi essa razão que me levou a tomar a seguinte atitude absurda...), quando passa por mim, de carro, outro amigo que me apita, como sinal de cumprimento. A minha reacção foi, imediatamente, retribuir o cumprimento levantando a mão para acenar. Mas quando o fiz, um dos sacos, decide - por sua conta e medida - que tinha chegado a hora de escorregar da minha mão. Mas na mesma mão, tinha o meu telemóvel. Foi nesse instante que, o meu cérebro teve de tomar uma difícil decisão! E, talvez, a mais difícil até agora! A decisão: "E agora? Devo deixar ir o saco, ou devo largar o telemóvel para agarrar o saco?" Ora, de referir, que o malandro do saco, tinha apenas uma almofada dentro, logo, tinha mais lógica, segurar o telemóvel e abandonar o saco à sua sorte, indo parar ao chão. Mas não! A reacção imediata do meu cérebro, foi: "Hum... Acho que o saco com a almofada, é deveras mais importante. Sendo assim, vou deixar, antes, o telemóvel entregue à sua sorte!" E ZÁS! Telemóvel aos trambolhões na calçada.

Este tipo de situação, para mim, é que demonstra o quão inteligente é o nosso cérebro. Não são os testes psicotécnicos - aborrecidos e cheios de figuras geométricas - que têm de encaixar em outras figuras geométricas que determinam o nível de inteligência do nosso cérebro. Por mais testes de QI que uma pessoa possa fazer, nunca vai entender o porquê, do raça do cérebro optar por este tipo de reacção, em situações destas.  

E, é assim, que chego a uma triste conclusão: O Raiosmaparta do meu cérebro, não é tão inteligente como eu pensava que era! Aliás, honestamente, eu sempre tive consciência que ele não era nenhum Einstein. Mas existe sempre uma pequena esperança, que tenhamos um cérebro, a modos que, virado assim... para o esperto, vá! Mas, não! Nada disso... Um cérebro que, num momento de reacção espontânea, ordena à minha mão, que deveria segurar o saco que continha uma almofada e, oferecer à calçada da rua, o  telemóvel, não pode ser um cérebro inteligente. Mas sim: Um cérebro parvo, estúpido e sem consciência do que custa um IPhone! Raios o parta! Hás-de ter muitos amigos, seu cérebro BURRO!