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segunda-feira, 30 de julho de 2012

O nojento gesto de escarafunchar as fossas nasais....

Existem variadíssimos gestos que um ser humano apenas deve optar por fazer na sua intimidade. Mas existem muitas pessoas que acham que não, que devem antes os partilhar com o mundo....

Um desses gestos de que falo é, nada mais, nada menos de que: o escarafunchar das narinas em público. Existem muitas situações no nosso quotidiano social em que este gesto acontece, mas eu quero apenas destacar um: a limpeza do salão em pleno trânsito.

Sim, podemos estar num café e ver acontecer este repugnante gesto; ou mesmo numa repartição de finanças - quando as pessoas esperam ansiosamente que chegue a sua vez de ser atendidas; até já o vi acontecer em restaurantes (sim, super, mega repulsivo!). Mas para mim, onde esta situação acontece e me provoca a maior sensação de repúdio é simplesmente no trânsito.

Certo dia, em plena hora de ponta em Lisboa, estava eu parado numa fila em plena 2ª Circular na faixa do meio. Por mero acaso, olho para o carro à minha direita e reparo que o condutor estava envolvido numa luta insaciável contra as suas fossas nasais! "Uma visão nojenta demais para suportar ver", pensei eu, ao mesmo tempo que, numa tentativa de visualizar algo que desviasse da minha mente aquele gesto nojento, olho para o carro que se encontrava à minha esquerda. E o que pensava eu que iria ajudar a libertar o meu cérebro daquela visão imunda, acabou por resultar completamente no contrário. Porque, estava uma senhora, bem aparentada, na casa dos trinta, envolvida na mesma luta que o condutor que se encontrava ao meu lado direito, ou seja: a limpar de forma muito agressiva, o seu "Salão de Beleza" (uso a expressão: "Salão de Beleza" porque se trata de uma senhora, que eu acho merecer uma expressão mais suave deste gesto nojento - só porque era bem aparentada...).

Tenho observado que as pessoas, quando paradas em plenas filas de trânsito, possuem ali uma excelente oportunidade de simplesmente colocar as suas ideias no sítio, ou seja: PENSAR. E isso, normalmente vem acompanhado do gesto repulsivo de colocar o dedo no interior do nariz e escarafunchar o dito cujo como se não houvesse o amanhã! Mas pessoal, podem pensar à vontade quando se encontram em filas de trânsito, mas não existe a necessidade de provocar voltas e voltas aos estômagos dos outros automobilistas que, só por acaso, estão a partilhar a mesma fila com vocês.

Devia existir uma lei que proibisse tal nojento gesto. Porque, pensando bem, pode provocar ainda mais acidentes de viação. Como? Ora imagine-se, que depois de um almoço bem apetrechado, uma pessoa faz-se à estrada e se depara com este tipo de acontecimento nojento, por parte de um outro automobilista? Isso, pode provocar náuseas muitos intensas em qualquer pessoa, levando-a a chamar por aquele senhor...oooo..raios como é que o raça do homem se chama...ah, sim - o Gregório pá! Até pode levar uma pessoa às urgências de um hospital! E meus amigos, não queiram isso, porque uma consulta de emergência está a peso de ouro, devido às estonteantes - taxas moderadoras.

Para mim, escarafunchar as fossas nasais que nem um louco/a no trânsito, deveria resultar numa multa de 1500€ com carta apreendida! Pá, sei que era doloroso para os prevaricadores das fossas nasais, mas pensem comigo; quando uma pessoa escarafuncha é porque está a pensar; se está a pensar, torna-se impossível estar atenta à estrada; se não está atenta à estrada, pode originar um acidente de viação tal e qual como se estivesse a falar ao telemóvel - o que dá uma multa do camandro e ainda inibição de conduzir...! Por isso, pode ser perigoso escarafunchar malta. Tendes lá atenção a isso ó faz favor....!

Obrigado e BOM DIA!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O terror que se vive numa Casa-de-Banho pública ...

Quem é que nunca, num momento específico de pura necessidade fisiológica - encontrando-se num centro comercial, por exemplo - procura em absoluto desespero por uma Casa-de-Banho pública e, quando finalmente a encontra pensa: aleluia irmão, alguém ouviu as minhas preces, vou finalmente libertar este desespero do meu corpo? Muitas pessoas de certeza. Mas isto é super normal, e não é isto que tem complicado o meu sistema nervoso quando esta situação acontece..!

O problema é: chegar à casa de banho, entrar num dos cubículos onde se encontram as retretes (ou sanitas, é como o freguês desejar), e me deparo com todas elas completamente imundas! A primeira reacção é procurar outra retrete em melhores condições, mas por vezes - ou quase sempre - elas encontram-se todas num estado lastimável. Porquê? Muito simples. Existem pessoas absurdamente ignorantes ao ponto de acharem uma perda de tempo, levantar a tampa da retrete quando a usam apenas para a necessidade fisiológica número 1.

Ora, se estamos em pleno século XXI, em que a tecnologia abunda duma forma quase incontrolável entre nós, acho um pouco bizarro até, que não exista uma sistema a pensar nesses seres meliantes das casas de banho públicas! Sim, para mim são uns vândalos que só fazem aquilo apenas por estupidez e falta de lucidez cívica! Por isso, deveriam inventar um sistema que os envergonha-se ou mesmo agredisse quando o fizessem. Por exemplo: um desses vândalos sanitários, chega a um desses cubículos e faz o que normalmente faz numa situação dessas, ou seja, urinar na maldita da retrete sem qualquer pudor! Assim que o fizesse, a sanita retribuía a urina por completo, na direcção do indivíduo - tal e qual uma daquelas armas que as crianças enchem de água e disparam normalmente em nossa direcção, como se não existisse uma data de coisas para eles usarem como alvo - deixando-o completamente ensopado. Depois, disparava um alarme sonoro com uma voz de fundo entoando: vândalo sanitário, olhaaaaa o vândalo sanitário! E essa voz seguiria o meliante por todo o centro comercial até que este finalmente tomasse a acertada decisão de o abandonar....! De certeza que iria pensar duas vezes, antes de voltar a fazer o mesmo.

Ou então, partindo para a agressão física, saindo uma mão da parede por cima da sanita, e desatasse à lambada à cara do meliante, novamente com o sinal sonoro e a voz de fundo a entoar as mesmas palavras: vândalo sanitário, olhaaaaa o vândalo sanitário! Esta situação deixaria marcas visíveis na face do indivíduo, que obviamente o envolveria numa situação de vergonha absoluta!

Ainda vou mais longe! Deveria igualmente ser publicada em Diário da República, uma lei que permitisse às pessoas que se encontram numa casa de banho pública - quando um desses meliantes cometa o suposto acto de vandalismo - poderem formar um pequeno corredor, obrigando o vândalo sanitário a passar pelo meio ao mesmo tempo que é agredido com calduços e umas biqueiradas valentes!

Já ouvi relatos de pessoas amigas, que partilharam comigo que, quando estão com a necessidade número 2 em plena frase crítica, a melhor sensação que se pode ter é: chegar rapidamente a uma Casa-de-Banho pública, sentar o rabiosque e simplesmente evacuar...! Alguns chegam ao ponto de dizer que é uma sensação libertadora, por vezes até equiparada a um orgasmo....! Ok, pessoal...exagero..puro exagero pá...

domingo, 22 de julho de 2012

Que maldito vício é esse, que nos leva a roer as unhas...

Existem muitos vícios neste mundo cruel, dos quais, o ser humano se pode apropriar sem sequer se aperceber de que realmente o estará a fazer, preferindo continuar na ignorância.

Existem vícios para todos os gostos e feitios, para homens e mulheres, ou só para homens, ou só para mulheres. Até os há para crianças, animais e até insectos! Claro que o pior de todos os vícios é a droga, mas não é desse maldito vicio que atormenta milhões de pessoas mundialmente que vou aqui falar. O vicio de que quero falar, é um vicio que atormenta milhões de pessoas mundialmente - igualmente, como se de uma droga se tratasse -, e que se sofre horrores com ele. O vicio é, nada mais, nada menos, do que o acto de ROER AS UNHAS!

Sim, é um vicio tramado este pá, levando-me a devorar as unhas das mãos como se não existisse o amanhã! Mas eu interrogo-me constantemente, o porquê de fazer tal viciante acto? Será por fome? Será nervos? Será apenas entretenimento? Não sei, mas lá que é um estúpido de um vicio mais teimoso, lá isso o é! Por mais que tente, não consigo explicar ou mesmo entender, o porquê de ter caído nesta ratoeira de roer as unhas! Fome não é, porque seria simplesmente um anormal se imaginasse que este maldito vicio alimentaria alguém (por enquanto, ainda gosto de pensar que ainda não sou um anormal, mas apercebo-me, que esse dia irá chegar...). Mas cheguei à triste conclusão que a justificação para o canibalismo praticado por minha pessoa em relação às minhas unhas, será mesmo derivado de nervos e igualmente, de algum entretenimento!

Mas eu ainda faço algo mais estúpido. Porque, para além de roer as minhas coitadinhas unhas, sinto que já passei para um nível superior - o nível de roer igualmente a pele que envolve as unhas! Mas para quê? Não sei, mas que não consigo fugir deste maldito vicio, é que é a triste verdade. O mal, é que tanto a pele, como as unhas, voltam a regenerar-se, envolvendo-me num pensamento de bola de neve. É um raio de um ciclo vicioso, em que não consigo simplesmente controlar. Cá para mim, eu até devo roer as unhas quando estou a dormir, porque tenho reparado, de uns dias para cá, que as unhas estão mais pequenas quando acordo! Naaaa, isto é estúpido! Ah, mas posso ser sonâmbulo e, em vez de circular pela casa durante a noite, não, passo antes a noite a roer as unhas. Será que existe vários tipos de sonambulismo? Deverá existir pelo menos um, que consiste em roer as unhas de certeza. Porque senão, meu deus, o que sou eu, ou que raio de coisas ando a fazer quando deveria estar era a dormir.

Dou por mim, por vezes a agredir-me durante o processo de canibalismo para com as minhas unhas. Mas agredir-me à grande, disparando valentes chapadas nas mãos quando o faço. Mas vendo bem as coisas, porque razão esbofeteio as mãos e não a boca? Porque aplico apenas a culpa às mãos, quando a boca também é responsável por tal acto de canibalismo? Simples, porque assim, além de ficar com as mãos roxas da valente porrada aplicada, ficava igualmente com os lábios roxos e com vestígios de sangue. O que levaria, a que as pessoas na rua se interrogassem: "Eish, então mas este homem tem 1 metro e 85 centímetros de altura, e deixa que a namorada com 1 metro e 55 centímetros de altura o agrida de tal forma, que o leva a parecer o Monstro de Frankenstein quando circula na rua....?".

Porra pá, roer as unhas e as peles dos dedos, é tão estúpido e completamente desnecessário, mas raiosmaparta, se não sabe tão bem! Ao menos, não tenho o vicio da droga, que desgraça toda uma vida! Mas claro, qualquer normal ser humano, ao ler este texto vai pensar completamente o contrário, interrogando-se, não se ando metido na droga, mas sim, qual delas? Caro leitor, a minha droga, é apenas roer as unhas e as peles dos meus queridos dedos, nada mais que isso....! Ah, não acredita? Pois, depois de ler isto, simplesmente não o consigo censurar....

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Os chamados "Garanhões do Asfalto"!

Que o homem é por vezes um "bicho" insaciável pelo desejo de posse sobre o lado feminino, já todos sabemos - embora exista sempre umas alminhas que fogem à regra, mas cada um é como é, e ninguém tem nada a ver com as suas opções - mas existem limites para tudo, ou quase tudo.

Eu compreendo que um homem se desloque até uma discoteca, mais com o intuito de praticar o chamado "engate" do que propriamente se divertir ao som da música, tentando esquecer as amarguras da vida. E coisas muito estranhas acontecem em discotecas, muito estranhas mesmo. E normalmente, quando penso que já assisti a tudo, surge sempre uma particular situação que imediatamente, deita por terra esta minha certeza de já ter assistido a tudo. Estamos sempre a ser surpreendidos na vida, em vários aspectos ou situações, essa é que é essa!

Mas eu gostaria mesmo falar de uns certos "Garanhões do Asfalto". Sim, aqueles que gostam de disparar os chamados "piropos" quando circulam descansadinhos, de cú tremido, e ao passar por uma menina ou melhor, uma senhora a modos que, pronto, digamos - bem apetrechada fisicamente, atiram frases como: "Oh...és tão boa...", fazia-te isto e aquilo e mais não sei o quê". Digamos, que quase coloco a minhas mãos no fogo, ou ainda pior: CORTAVA UM TESTICÚLO, em como 70% desses garanhões, se realmente pudessem, não fariam simplesmente nada se uma dessas meninas ou senhoras, entrasse de rompante pelo carro e dissesse: "Vá, agora mostra-me aquilo que disseste que me farias e tal". Os outros 30% certamente fariam alguma coisa, nem que fosse apenas dar uma resposta que serviria como desculpa, do tipo: "Ah...desculpe lá aquilo que lhe chamei ou disse que lhe faria, precisa que lhe dê boleia para algum lado?".

Mas existe uma raça ainda mais rasca destes "Garanhões do Asfalto", sim existe mesmo. São aqueles que ao circular de cú tremido na estrada, passam por uma imagem feminina bem evoluída e não dizem nada, apenas tomam a opção mais absurda que alguma vez observei - simplesmente apitam.....! Eu sei que provavelmente, esses "Garanhões do Asfalto" aprenderam isto com os camionistas que o fazem regularmente. Aliás, eu até cheguei a pensar que era como um código de conduta de um camionista, ao ver uma beldade a passar na rua e ter de apitar. Até parece que estou a ver um camionista a não o fazer, e num muito habitual almoço entre camionistas, o que não apitou, ficar no cantinho com umas orelhas de burro e com um cartaz colado às costas a dizer: "SOU UMA DESILUSÃO PARA A COMUNIDADE CAMIONISTA!

Mas não, isto já não é uma exclusividade de um camionista, alastrando-se rapidamente que nem uma praga, para a sociedade masculina em geral. Eu nunca o fiz, não por achar estranho ter de o fazer, mas apenas porque não entendo o porquê de o fazer? Qual é a ideia? Se apitar, ela salta directamente para o carro? Não, pois não? Então qual é a ideia? Esta atitude, faz-me lembrar a minha obrigação em "picar o ponto" diariamente no meu local de trabalho. Será que se trata disso: "a obrigatoriedade de ter de apitar sempre que se vê uma beldade no passeio?". Como se estivesse algum ser omnipresente a controlar se apitamos ou não e no fim do mês dizer: "Meu amigo, este mês tens direito a menos acção ao nível de relações sexuais, porque falhaste 4 buzinadelas!"

Mas verdade seja dita, existem certas mulheres, que simplesmente adoram que lhes apitem quando circulam pela rua, porque reparo que o andar torna-se bastante mais desengonçado - parecendo elas, que estão numa passagem de modelos. Lembrando-me até um "Robot", porque parece que são activadas pelo apito. Mas descansem mulheres de Portugal, que estes "Robot´s" estão em minoria e quem sabe, até em elevado estado de extinção, ou assim o espero eu, que não acho nenhuma piada a esse tipo de atitude.

Ora, a meu ver, acho que estou a atingir o nível médio da parvoíce - sim, existe uma escala para medir a parvoíce -, e tudo farei para rebentar esta escala! Ou então, serei internado antes disso e tudo se esvoaçará, tornando-se num esforço inglório...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mania dos jovens de ouvir música na rua....

Sei que é uma "mania" que já dura há algum tempo, mas só agora tenho a oportunidade de questionar, que raio de ideia é esta de circular pela rua com o telemóvel aos berros a reproduzir música?

Já tive a oportunidade de observar esta situação várias vezes, quando eu próprio circulava pela rua. Normalmente, são sempre jovens que têm esta mania de passear pela rua com o raio do telemóvel a disparar música sem qualquer tipo de controlo! Mas, o mais engraçado nesta situação (se é que possa realmente existir algo de engraçado nisto), é o facto, de quase sempre que observei um destes jovens a ouvir música na rua, reparar que caminham sempre de uma forma algo estranha, desengonçados e com um ar superior. Depois facilmente me apercebo do que estão a ouvir - devido ao elevado número de decibéis que emanam daqueles bolsos -, o que leva imediatamente à minha rápida conclusão que se trata de R'N'B, HIP HOP ou então RAP. O que explica inquestionavelmente e sem qualquer sombra de dúvidas o ar superior e desengonçado com que caminham pelas ruas.

Então, a conclusão final que retiro destas observações é que são apenas os jovens que ouvem R'N'B, HIP HOP ou RAP, que andam pelas ruas de Portugal a espantar os pássaros e mesmo as pessoas? Acho que sim, porque ainda não me surgiu um jovem a ouvir música clássica, ou mesmo um adulto a espalhar R'N'B, HIP HOP ou RAP. Ou então...SIM, deverá existir uma teoria para tudo isto! Ou seja, para mim, eu acho que para espalhar e de certa forma partilhar a música através do telemóvel - atirando quantidades enormes de decibéis através dos bolsos - com a sociedade em geral, apenas o pode ser feito se se optar por estes três estilos de música. Porque, se alguém tivesse a triste ideia de andar a partilhar música clássica pelas ruas de nosso Portugal, além de conseguir provocar um efeito de sono e desmaio nas pessoas, criava igualmente pensamentos suicidas nas pessoas, acabando por aumentar a taxa de mortalidade em Portugal. Por isso, há que ter alguma prudência com o que se ouve, ou melhor, com o que se partilha com a sociedade em geral, quando se possui um telemóvel carregado de músicas.

Mas como apareceu esta "mania"? Eu tenho uma teoria. Isto foi "alguém", que certo dia decidiu ir fazer jogging matinal, levando consigo o seu MP3, com o objectivo de a música lhe fazer alguma companhia. Algo super normal. Mas, nesse dia, esse "alguém" esqueceu-se de levar consigo os phones para colocar nos ouvidos. Então, decidiu ligar o telemóvel e partilhar assim a música que queria ouvir, com as pessoas que passeavam pelas ruas onde ele iria passar. Alguém, jovem, presenciou aquele panorama todo e achou por bem, começar a fazer o mesmo mas na sua escola. E todo o ser-humano que esteja bem informado sobre as preferências musicais dos nossos jovens, sabe que nas escolas, praticamente só se ouve 3 tipos de música: R'N'B, HIP HOP ou RAP!

Ora, eu acho esta ideia, um ABSURDO enorme. Então, mas por alma de quem, é que eu, ao circular na rua, tenho de ouvir música que não quero ouvir. Ou então, da próxima vez que vir um jovem a partilhar a sua setlist preferida, pergunto-lhe se tem algum tipo de música que eu goste? Tipo Jukebox ? Qualquer dia, temos de pagar a esses jovens para mudar para uma música à nossa escolha? Bom, isso nunca aconteceria, porque teriam de possuir um conhecimento abismal sobre música, facto, que lamentavelmente, a maior parte desses jovens não possui.

Ou então entra-se no jogo e começa-se a fazer o mesmo, mas com música ROCK e esperar pelo resultado disso. Provavelmente, iria criar Gangs! Sim, o Gang do ROCK e o GANG do R'N'B, HIP HOP e RAP. Às tantas, já haveria Gangs para todo o estilo de música e seria impossível andar na rua, tal a mistura de música que iria abundar de todos os lados! Seria a loucura, e seria o FIM DO MUNDO!

Meu deus....acho que estou a ficar louco...!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Como as pessoas se interessam por tão pouco...

À coisa de uma semana, depois de mais um exaustivo dia de trabalho, chego à minha rua e deparo-me com uma situação um pouco curiosa.

Estava um número enorme de pessoas na rua, em grupo, lado a lado e com os pescoços bem esticados a querer espreitar por cima uns dos outros. Na minha rua existem três cafés, e tive a clara e repentina impressão de que todos os clientes desses mesmos cafés estavam igualmente na rua, naquele movimento de "Alongamento de pescoço".

Eu entrei na rua e pensei: Eish, mas que raio se passa aqui? Será que alguém foi atropelado? Será que, a minha modesta rua, teve o prazer de receber alguém famoso e por isso é que está esta multidão toda numa algazarra desenfreada? Será que houve algum atropelamento? Será que está em curso alguma prova de atletismo, que consiste em percorrer os 300 metros da minha rua, de um lado ao outro? Ou então uma prova de ciclismo? Não, não era nada disto. Era apenas e só, um reboque a rebocar um carro avariado que estava estacionado na rua!

Ora, sou eu que sou um pouco estranho ou esquisito, ou isto não caberá realmente em cabeça nenhuma? Mas então, existe tanta coisa para nos azucrinar os neurónios, e esta malta fica numa aflição absoluta, ao ver um carro ser rebocado? Então, se realmente a minha modesta rua tivesse a visita de alguém famoso, existiria pessoas a desmaiar em plena calçada? E depois viria uma ambulância, e por esse motivo haveria pessoas a adquirir torcicolos, ao ficar num stress, ao ver os bombeiros a prestar os cuidados médicos às pessoas que caíram estateladas na calçada? Faço aqui um pequeno apelo aos famosos de Portugal: por favor, evitai de visitar a minha rua, senão vai existir muitas pessoas magoadas, e depois virá a televisão para registar todo este flagelo e existirá ainda mais pessoas magoadas por querer assistir em directo, a todo o "funcionamento dos jornalistas e câmeras".

Aos idosos da minha rua: ides até ao parque, ver as jogatanas de cartas de outros colegas idosos, e aproveitai - já que estamos num "falso" verão - para ver as "jobens" em trajes, prontos, a modos que, vá - mais fresquinhas!

Ao resto da malta "pouco curiosa" da minha rua: ides simplesmente VIVER! Sois ainda malta com muita juventude e então, ides fazer coisas úteis para a nossa sociedade! Ou melhor ainda - para os parasitas da rua -, ides praticar o jogging e assim aliviar as vossas curiosidades, correndo pelas ruas desta vila!

Aos petizes da minha rua: opá, ides namorar! Ides jogar à bola! Ides passear! ides, ides, ides! E não sigam o exemplo dos vossos parentes, que preferem ficar a contorcer-se de dores ao nível do pescoço, em vez de irem fazer algo de útil para a sociedade!

E como diz o ditado popular: A curiosidade matou o GATO!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Quando nos negam um aperto de mão....

Umas das piores situações que me podem fazer passar, é quando vou cumprimentar alguém com um aperto de mão e esse movimento é-me negado!

É uma situação que, para além de enervar o mais "Zen" ser-humano existente neste planeta de incertezas e manias, pode igualmente provocar um sentimento de desconforto abismal numa pessoa. Vamos imaginar, que estamos numa reunião muito importante e que no final dessa mesma reunião, todos se cumprimentam com um aperto de mão e quando chega finalmente a nossa vez de apertar a mão ao "chefe", ele nega-nos esse acto de respeito e boa educação quando todos na sala apontam os olhos para nós. Além do silêncio perturbador que normalmente se gera, é igualmente visível na cara de colegas, uma oportunidade de soltarem um riso, não forçado mas sim de elevada satisfação. Ou seja, passa-se possivelmente do estado de uma pessoa respeitada, para o estado de uma pessoa que fica a ser conhecida como: "O Pendurado". Sim, porque ficar com a mão pendurada enquanto esperamos que o acto de cumprimento se concretize, só pode resultar numa situação muito constrangedora.

Isso já me aconteceu algumas vezes, e destaco uma delas como a pior de todas. A que me ficou incrustada na memória para todo o sempre, e que me provocou até pesadelos de meia-noite! Passou-se numa das minhas idas ao escritório da empresa em que trabalhava, quando depois de uma viagem de 300 quilómetros, sou apresentado ao meu patrão em frente a todo um mar de olhos - tal e qual um grupo de hienas esfomeadas -, observando-me de uma forma muita intensa. Quando chega a altura em que estou pronto para esticar o braço e oferecer um forte aperto de mão ao meu "patrão" - e realmente o faço - dou por mim a olhar para a minha mão à espera que surja uma outra mão a unir-se à minha, mas nada! Ergo lentamente a cabeça e reparo que o meu patrão já estava a uns belos 4 metros de mim, de costas voltadas e a falar com outros colegas meus. Ora, olho em redor para verificar se aquela situação de desconforto se tinha esvoaçado sem que ninguém desse conta de tal facto, mas não, estavam todos com cara de quem estava prestes a explodir num riso sincronizado, tal e qual uma bomba!

Foi um momento de puro desconforto, e que me provocou um mal-estar tremendo em estar ali, naquela sala, com todos aqueles olhos apontados para a minha pessoa. Senti-me literalmente com "Cara de Alvo"! Na altura, só me apeteceu gritar bem alto: "OUÇA LÁ, EU ESTOU AQUI COM A MÃO PENDURADA SIM?", mas certamente que iria piorar ainda mais a situação que de si, já serviria para eu ser o próximo alvo de chacota da empresa.

Hoje em dia, já não sou eu que dou o "primeiro passo" no que respeita a efectuar o movimento de esticar o braço para que um possível aperto de mão se concretize. Opto por esperar pacientemente que surja bem visível aos meus olhos, uma mão, evitando assim mais uma situação de desconforto pessoal. Ou então, quando tenho de ser eu a iniciar o denominado: "Processo de Cumprimento", faço questão de arregalar bem os olhos e seguir com muita atenção o "jogo de cintura" da pessoa em questão. Nem que tenha de o seguir durante vários metros até que me aperte a mão, mas ficar novamente numa posição de total desconforto, ai isso é que não!

domingo, 8 de julho de 2012

Pessoas que nos observam fixamente.....

Quantas vezes já aconteceu, quando estamos num café, numa loja ou em qualquer outro local público e reparamos que alguém, está estupidamente a olhar para nós fixamente!

O mais absurdo neste acto, é o facto de esse "alguém" muitas vezes ao reparar que nós já topámos o acto estúpido que estão a cometer, mesmo assim, com a maior lata do mundo não desviam o olhar nem tentam disfarçar. É quase como se tivéssemos de ser nós a desviar o olhar ou mesmo chegar a pedir desculpa por estar naquele local àquela hora. A sério, porquê esta pancada? Não será mais simples - já que querem olhar - o fazer rapidamente? Já que é para olhar e "tirar todas as medidas de alto a baixo", ao menos que o façam discretamente.

Quando isso me acontece, eu sou persistente ao ponto de retribuir igualmente o olhar, ficando a olhar para essa pessoa que me "tira as medidas de alto a baixo". Faço isso apenas para tentar que essa pessoa de alguma forma acorde para a realidade do presente e assim repare no acto que está a cometer. É quase como uma invasão de privacidade, porque parece que ficamos sem sitio e quase sem maneira ou forma de estar, quando nos observam fixamente. Como se esse "alguém", quando nos observa fixamente, libertasse algum tipo de feitiço que nos deixa completamente sem jeito e forma de estar. Essas pessoas, para mim, chegam a ser um poucos aterradoras, por possuírem a capacidade de libertar esse "efeito".

O pormenor mais engraçado, é a certa competição que se gera à volta deste acto. Quase que se torna num duelo à antiga, como no tempo dos cowboys, mas neste caso sem as armas e botas com a estrelinha a rolar ao sabor do vento. Parece que tanto eu como a outra pessoa que me está a fixar os movimentos, ficamos isolados do mundo e da realidade, ficando ambos completamente focados um no outro. O fim deste duelo não é ver quem finalmente vira a cara para o lado, mas sim quem é que fica completamente agastado ao ponto de lágrimas escorrerem quem nem uma torneira pela cara abaixo! É do tipo: "Não irás ser mais teimoso que eu, nem que eu desate a chorar baba e ranho, cum camandro!".

E depois existem aquelas pessoas que nos olham fixamente até que nós olhamos para elas e elas desviam o olhar. Ok, nós pensamos que já conseguimos vencer o duelo facilmente, mas não! Pelo contrário, porque quando voltamos a olhar para essa pessoa, já ela está novamente a "tirar as medidas de alto a baixo". Mas assim que olhamos, automaticamente desvia o olhar, nós desviamos e voltamos a olhar - só para confirmar se já vencemos o duelo - e lá está ela a olhar de novo para nós! Gera-se ali um rodopio intensivo de movimentos de pescoço, como se estivéssemos ambos num Court de Ténis, seguindo a bola de raquete a raquete! Quem perde este duelo? Perde, o primeiro a ganhar um torcicolo!

Realmente o ser-humano é uma espécie que adora competição! Essa é que é essa!

Coisas da vida....

terça-feira, 3 de julho de 2012

As chamadas "Bestas" das nossas estradas....

A quem nunca aconteceu, ao circular nesse "mundo" de anormalidades denominada de Auto-estrada e ao tentar ultrapassar um carro, o condutor desse carro decide acelerar para impedir que o ultrapassemos?

Que ideia mais estapafúrdia, esta de esperar que uma pessoa inicie a manobra de ultrapassagem, para depois acelerar e impedir que a manobra de ultrapassagem seja efectuada. Isto já me aconteceu inúmeras vezes e normalmente, consegue enervar-me de uma forma totalmente incontrolável! As pessoas que têm essa atitude simplesmente estúpida, parece que estão desesperadas para que sejam abusivamente mal tratadas verbalmente!
Do tipo, uma dessas pessoas acorda de manhã e pensa: "Hum, estou desempregado, não consigo arranjar trabalho e além disso sou simplemente uma BESTA. Por isso, que tal ir dar uma voltinha de carro simplesmente para "matar" o tempo e ser verbalmente agredido e humilhado por dificultar as pessoas que andam na estrada a trabalhar, e que não são umas bestas como eu!".

Eu passo diariamente várias horas na estrada. O que me dá um excelente conhecimento de causa acerca desses seres que abundam as nossas estradas simplesmente para nos aborrecer ou chatear. Quando sigo na Auto-estrada e verifico que circula uma pessoa a uma velocidade muito baixa, fico sempre um pouco desconfiado dessa situação. Tal e qual um "Stalker", costumo abrandar a velocidade e seguir um pouco no encalço dessa pessoa a estudar, observando se essa dita pessoa, se trata de um desses seres anormais que gostam de nos fazer de parvos, evitando que os ultrapassemos. Depois de um estudo aprofundado, decido então iniciar a ultrapassagem, observando pelo canto do olho a reacção dessa pessoa.

Existem vários truques que podemos usar contra essas pessoas, mas não irei revelar aqui quais são, senão perco o meu elemento surpresa! Sim, chego agora à preocupante conclusão que conduzir durante muitas horas e durante muitos dias seguidos, pode levar à loucura de um ser-humano. E eu aproximo-me muito desse nível de loucura, mas reconhecemos, existe muita bestazinha por essa estrada afora.

Quando iniciamos uma ultrapassagem, diz o código da estrada que o condutor que está a ser ultrapassado, tem a obrigatoriedade de facilitar a manobra. Mas não, essas bestas fazem totalmente o contrário, dificultando ainda mais a manobra, ficando certamente muito realizados por serem umas bestas quadradas!

Deveriam construir carros a pensar nessas situações. Sim, carros com sistemas super avançados que pudessem ser usados contra as "bestas" que abundam as nossas estradas. Olhem para os filmes, mais propriamente o Batman. Inspirem-se nesses filmes e nos sistemas avançadíssimos que os seus carros possuem, e inventem um sistema em que, ao ultrapassar as "bestas" das nossas estradas, carregando num botão, conseguirmos que surja do volante do carro dessas "bestas", uma mão que os pudesse esbofetear na cara até mais não! E ainda..que o rádio começasse a passar uma música apropriada para a ocasião, insultando-os com os nomes mai ruins à face do planeta terra!
Mereciam mais umas coisinhas, mas deixo para os engenheiros de automóvel, mais ideias de como humilhar essas BESTAS! É claríssimo que estou algo revoltado não é?

domingo, 1 de julho de 2012

Essa mania de "cuspir" para o chão...

Há poucos dias atrás, quando estava a trabalhar em Lisboa, passei por uma paragem de autocarros. Ok, até aqui tudo normalíssimo e nada que me chamasse à atenção certo? Errado! Totalmente errado, porque reparei num homem, cuja acção me causou um certo repúdio.

Esse dito cujo homem, no preciso momento em que estou a passar por ele, decide cuspir violentamente para o chão, ao mesmo tempo que uma senhora bem apetrechada (chamemos-lhe assim) se aproximava calmamente da paragem. Reparei que esse senhor, sorriu e colocou a chamada "Pose de Garanhão" assim que terminou a acção nojenta que tinha acabado de efectuar. Será que o cuspir para o chão faz parte do código de conduta de engate? Foi o que fiquei a pensar, porque a senhora igualmente sorriu para ele assim que chegou perto dele. O que me leva a pensar: "Ena pá, então na minha fase de adolescência, em que me recusava literalmente a disparar violentamente a minha saliva para o chão, fui perdendo muitas situações em que o engate poderia estar eminente?

O que não quer dizer que hoje em dia, na minha actual fase de adulto o faça (fase de adulto o tanas! Continuo a ser um adolescente, mas com 29 anos...), porque simplesmente sempre repudiei essa acção de "cuspir" para o chão. Mas leva-me a pensar que ser adulto, ou vá, ser homem, "cuspir" para o chão não seria uma das coisas a fazer para me sentir finalmente um adulto? Do tipo: "Eish, espera ai, acabei de fazer 18 anos, toca a partilhar a minha saliva com as pedras da calçada da minha rua já!

Mas não, não o fiz nunca e continuo a não o fazer. Mas continua a existir um enorme número de pessoas a fazer isso na rua em plena luz do dia, sem sequer respeitar que exista no mundo, outras pessoas que por acaso estão naquele preciso momento a passar ao seu lado, quando decidem partilhar a sua saliva com as pedras da calçada. É o chamado: "Estar no local errado, à hora errada".

Compreendo que essas pessoas - que gostam de partilhar a sua saliva com as pedras da calçada - são facilmente influenciadas em o fazer, porque diariamente se vê nos jogos de futebol transmitidos na televisão, jogadores em todo o mundo sistematicamente a o fazer. Parece que desde miúdos eles o fazem, porque têm uma facilidade enorme em o fazer que até assusta! Eu nunca o conseguiria fazer, nem que tentasse durante anos! Eles são profissionais disso. Gosto de pensar que, para além do treino físico e com bola que os jogadores de futebol são diariamente sujeitos a fazer, existe ali uma horinha para treinar o movimento de "disparo" da saliva, neste caso em direcção ao relvado do campo de futebol. Claro que sim, porque eles aparecem na televisão, e têm a obrigação de o fazer com estilo e determinação.

E é isto...