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sábado, 13 de outubro de 2012

Flatulências..

O texto é um pouco longo, o que levará o leitor a pensar: "Porra, isto é demasiado grande". Ok, eu compreendo. Mas fazei lá um pequeno esforço...sim...? Boa..! 

Bom, falar sobre Flatulências, nunca pode ser considerado como um tema, digamos, asseado. Para os mais entendidos e estudiosos de Escatologia sim, não deverá existir qualquer tipo de inconveniência ao estudar, prontos...a modos que, como dizer isto..., vá cócózinhos...

Nem quero sequer imaginar, o que será, estar num laboratório, a estudar fezes. A primeira imagem que imediatamente que me salta à vista, é um indivíduo, equipado de uma bata, luvas de borracha (daquele tipo de luvas de borracha, que depois de usar um pouco, largam um cheiro do seu interior tão, mas tão mau, que me leva a pensar se, durante o estudo das fezes, estas, não terão ultrapassado para o interior das luvas), máscara e uma lata de "Brise" em cima da mesa, para de vez em quando pulverizar o ar, numa clara tentativa - certamente frustrada - de "refrescar" o ar. É melhor parar de tentar de alguma forma, aprofundar esta questão, porque acabei de tomar o meu pequeno-almoço e, honestamente, o meu estômago não estará preparado para estas "dissertações matinais". Veremos como corre..

Interrogo-me, o porquê de dissertar sobre Escatologia - Estudo das Fezes? Não faço a mais pequena ideia! Deu-me para isto. Podia dar-me para falar sobre a reprodução animal, mas não, "Ah e tal, o que era bom - nesta manhã de Sábado (no novo Acordo Ortográfico, parece que os dias da semana, passam a escrever-se com letra minúscula, mas como eu sou completamente contra o raça do Acordo Ortográfico, e para mostrar uma vertente minha, mais rebelde e desafiadora da sociedade em si, PIMBA, aguentem..), era falar sobre Escatologia!" - pensei eu, ao acordar e lembrar-me que tinha de, dar um pulinho até ao WC.

Já chega de divagar, e vamos directos a um assunto, a que eu tomei particular atenção, ao fazer uma viagem de carro com um colega de trabalho. A dada altura - e quando se entra numa fase em que nenhum dos dois possui algo mais para partilhar, gera-se um silêncio desconfortável -, surge um desagradável cheiro, que invade todo o habitáculo do automóvel. Ora, seguindo a lógica de que não fui eu que provoquei aquele cheiro nauseabundo, mas não tendo a lata necessária para que nestas situações, possa interpelar o meu colega com a pergunta: "Olhá lá pá, largaste um flauto?", começo ligeiramente e sem que ele se aperceba, a baixar o vidro do meu lado, numa clara tentativa de conseguir respirar um pouco de ar - que não esteja contaminado. Mas, como não quero que ele se aperceba, que eu me apercebi (uso excessivo do verbo aperceber, eu sei, mas agora... já está...) que ele tinha libertado um pequeno e inapropriado gás (quase letal), inicia-se ali uma situação de troca de palavras um pouco estranhas. Até porque é perfeitamente óbvio que o cheiro vem de um sitio especifico, do tipo:
 "Epá, que terra é esta"? - pergunto eu, com um ar completamente inocente.
"Olha, nem sei que terra é, mas porquê?" - responde ele, algo assustado com a resposta que irei dar.
"É que, portanto..cheira..mal..." - riposto eu, com a esperança que ele acabe por assumir o raiosmaparta do flauto que fez o desprazer de partilhar comigo.
"É verdade, está aqui um cheiro estranho. Ah! já sei, diz que existe aqui uma Vacaria, daí o cheiro...".  - defende-se ele, com clara tentativa de desviar as culpas, pelo cheiro que abundava no habitáculo do automóvel.
"Ah, pois, deverá ser isso. Porra, não me digas que aquelas vacas comem ração baseada em feijão?" - digo eu, tentando introduzir à situação, uma pequena dose de humor, para aliviar o ar incomodativo que ele demonstrava ao se aperceber, que eu me tinha apercebido (lá estou eu a abusar do verbo aperceber, não aprendo ein!) do seu problema de flatulência.

Claro que não deixa, claramente, de ser uma conversa estúpida, sem sentido, com o único propósito de disfarçar a situação incomodativa que se gerou, após o disparo acidental, ou não, de um flauto por parte do meu colega. Mas, enfim, o raça da situação pode-se tornar bastante complicada de abordar. E o homem podia levar a mal, o facto de eu o acusar de contaminar o ar que se respirava no interior do automóvel, originando até, um bombardeamento letal de pura flatulência, da parte dele. As pessoas são capazes de tudo, e sei lá eu, o que é que ele ingere ao seu pequeno-almoço.

Lição a retirar daqui: Nunca, mas mesmo nunca, irritar, ou provocar, uma pessoa com problemas intestinais. Pode revelar-se letal.....

Ui, é hora de almoço. E agora como é que eu vou conseguir almoçar, depois de as palavras Flatulência e Escatologia, não me saírem da cabeça? Impossível...

2 comentários:

  1. Escatologia...fezes...Evacuar...butchugging...ric denoto um padrão..ehehe

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